Viúva da Mega-Sena tem novo pedido de liberdade negado

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Condenada pelo assassinato do marido, o milionário Renné Senna, a cabeleireira Adriana Ferreira Almeida, conhecida como Viúva da Mega-Sena, teve mais uma derrota na Justiça. A 8ª Câmara Criminal do Rio negou o pedido de liberdade feito pelos advogados. Além de não conseguir a liberdade, Adriana está perdendo na Justiça a disputa pela herança. Em dezembro do ano passado, ela tentou anular uma sentença que invalidava o testamento de Renné, que a beneficiava. Mas desembargadores da 17ª Câmara Cível negaram, por unanimidade, o recurso e determinaram que Adriana seja multada caso recorra novamente no Tribunal de Justiça do Rio.

Renné Senna foi executado a tiros por dois ex-policiais militares, contratados por Adriana, em janeiro de 2007, em Rio Bonito, na Região Metropolitana. De acordo com a sentença que condenou a cabeleireira, Adriana ordenou a morte do marido após ele ter dito que iria a excluí-la do testamento, pois havia descoberto que estava sendo traído.

Testamento anulado

O testamento anulado em fevereiro deste ano pelo TJ foi assinado pelo milionário meses antes do crime. No documento, ele deixava 50% da fortuna para a filha e a outra metade para a cabeleireira. A casa onde o casal morava antes do crime, um dos bens mais valiosos da herança, está hoje abandonada.

Adriana foi presa em junho de 2018. Foragida, ela foi encontra por agentes da Delegacia Especializada em Armas, Munição e Explosivos (Desarme) após vizinhos da mulher denunciarem sua localização nas redes sociais. Adriana foi presa numa casa em Bandeirante, no município de Tanguá, na Região Metropolitana do Rio. Aos policiais que fizeram a prisão, Adriana contou que estava vivendo na casa desde que foi decretada a sua prisão, em abril. Disse que não se entregou antes porque “seguiu ordens do advogado”. O imóvel, com paredes pintadas de azul e telhas brancas, ainda contava com uma piscina e um jardim. De acordo com Adriana, a casa é de sua família.

Em 2016, Adriana foi condenada a 20 anos de prisão por ser mandante do assassinato do ex-lavrador biamputado Renê Senna, em janeiro de 2007. Renê havia ganhado R$ 52 milhões na Mega-Sena em julho de 2005. Segundo a sentença, o crime foi cometido porque Renê pensava em tirar Adriana de seu testamento.

Mesmo condenada, Adriana seguia ostentando nas redes sociais. Seu perfil no Facebook, onde se define como “mulher de negócios” e “viúva”, tem postagens até novembro de 2017. Após a Justiça decretar sua prisão, ela não postou mais nada.

Fonte: Jornal Extra

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