Surfista pega onda de 10 metros em Niterói, no RJ, durante o Itacoatiara Big Wave

Na sexta edição do Itacoatiara Big Wave (IBW), realizada em Niterói, na última quarta-feira, o surfista Daniel Rodrigues se deparou
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Foto: Tony D Andrea

Na sexta edição do Itacoatiara Big Wave (IBW), realizada em Niterói, na última quarta-feira, o surfista Daniel Rodrigues se deparou, novamente, com uma gigante: uma onda de 10 metros de altura. A organização do campeonato – que teve Lucas Chumbo e Pedro Scooby como campeões – garantiu que a onda que Daniel pegou foi a maior desta edição. E, talvez, a maior já registrada no país.

Não é a primeira vez que Daniel aproveita os “paredões” de água na praia da Região Oceânica de Niterói. Em março do ano passado, ele era um dos surfistas que aproveitaram as condições do mar, com ondas de cerca de 10 metros. Na ocasião, no entanto, foi preciso muito força também nos braços para remar e se posicionar. Já no IBW, foi na modalidade tow in, em que o surfista é rebocado por um jet-ski, o que o proporciona pegar a onda ainda mais cedo.

Disputando a bateria do masculino com o também surfista Victor Mascarenhas, com quem revezava a condução da moto-aquática e o tempo na água, Daniel se deparou com a onda, num semana de mar agitado e de ressaca.

– Ano passado teve essa onda, e eu estava com a prancha, sem jet-ski e sem colete, e tive que remar, e, infelizmente, não conseguir dropar. Agora, eu estava bem posicionado, estava confiante. Me senti pronto para dar o meu melhor. O risco de cair é muito, a velocidade, a força do mar. No final, foi só emoção. Na remada fica totalmente à mercê do mar. Caso aconteça algo, tem que contar com a sorte. No campeonato, tem toda uma equipe ali, com colete e jet-ski para dar suporte e mais confiança – compara Daniel Rodrigues.

O tamanho da onda foi calculado a partir da altura de Daniel, que tem 1,73m, numa medição da distância entre a crista e a base. O cálculo foi feito por um especialista que acompanhava o campeonato. As imagens foram compartilhadas no perfil do IBW no Instagram.

– Ainda vamos entrar nesse critério, falar com algumas associações de surfe, ver os registros, para ter credibilidade. Está sendo a maior até agora – afirma Daniel.

Para o presidente da Associação de Surfe de Ondas Grandes e Tow-In de Niterói e diretor-executivo do Itacoatiara Big Wave, Alexey Wanick, já é possível dar o posto de uma das maiores ondas já surfadas no país.

– Pela experiência que temos no local, certamente já foi uma das maiores no Brasil inteiro. E Itacoatiara é conhecida como uma das maiores ondas do país. É uma praia pequena, que está entre dois morros, e tem uma inclinação que é justamente da ondulação da frente fria que chega no Rio. Não tem bloqueio, como no Leblon e em Ipanema, no Rio de Janeiro, por exemplo, que têm ilhas antes. Costumo falar que Itacoatiara tem vocação natural. A plasticidade do local. A proximidade das ondas da areia, em que o público consegue ver muito de perto. Diferente de Nazaré (em Portugal), que fica em cima, no Havaí (nos Estados Unidos) é longe. Quando junta a condição geográfica e o público poder assistir de perto, é único.

Fonte: oglobo.globo.com

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