A mãe da adolescente Lorrana Madalena da Luz Manoel, de 14 anos, Gisele, está desesperada. Na terça-feira (22), Lorrana morreu na UPA Jardim Íris, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, suspeita de ter sido envenenada. Segundo Gisele, a filha começou reclamando de dor de cabeça e disse que tinha comido uma bala oferecida por uma desconhecida no trem.
“Ela chegou no meu trabalho, na segunda-feira (21) e falou que estava passando mal. Eu disse para ela esperar que a gente já ia embora. Ela comeu um lanche, e a gente saiu às 18h. Ela subiu o morro bem, brincou com o filho da vizinha. Foi na barraquinha, comprou um cachorro-quente para mim. Depois ela falou que estava com dor de cabeça e tomou um remédio. Perto da 1h, ela começou a ficar gelada e começou a boca a encher de espuma”, contou a mãe, desesperada.
A adolescente foi levada de madrugada para a UPA, aonde já chegou em estado grave. Tia de Lorrana, Renata disse que os médicos suspeitam que a adolescente tenha sido envenenada. Ainda de acordo com a família, a jovem fez uma lavagem estomacal e foi colocada no oxigênio. Mas, no final da tarde de terça, ela teve três paradas cardíacas e morreu.
Peritos coletaram material para exames toxicológicos, para descobrir se a jovem foi mesmo envenenada. O corpo da jovem ainda está no IML de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
O delegado Vinícius Domingos, da 64ª DP (São João de Meriti), requisitou imagens de câmeras de segurança da Supervia, para ver se mostram alguém oferecendo a bala a Lorrana. Ele também convocou a mãe da jovem para prestar depoimento nesta quinta-feira (24).