Está prevista para outubro a publicação do edital para o concurso público do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A intenção, segundo o órgão, é que a prova aconteça em janeiro de 2026 sob a responsabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Estão previstas vagas na área de tecnologia da informação, analista (ensino superior) e técnico judiciário (ensino médio), mas à princípio, serão para cadastro de reserva.
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A informação foi confirmada pelo secretário-geral de Gestão de Pessoas do Tribunal, Gabriel Albuquerque Pinto.
“O Tribunal tem um quadro vivo, essencial para a prestação jurisdicional. Não se trata de ampliar o número de servidores, mas de controlar a redução provocada por aposentadorias. São, em média, 30 servidores que deixam o quadro todos os meses”, afirmou o secretário.
Apesar de ser oficialmente para cadastro de reserva, a expectativa é de mais de 1.200 convocações ao longo da validade.
“Essa opção é meramente formal, para evitar expectativas, mas o Tribunal estima chamar mais de mil candidatos”, explicou o secretário. O número de nomeações dependerá também de um programa de incentivo à aposentadoria, previsto para 2026, que pode alcançar até mil servidores.
Inicialmente voltado apenas para a área de tecnologia da informação, o concurso foi ampliado para diversas especialidades de analista (ensino superior) e para o cargo de técnico judiciário (ensino médio). A organização será da FGV, e o modelo de provas seguirá o adotado na última seleção: exame objetivo para todos os cargos e prova discursiva apenas para analistas.
As provas serão regionalizadas e, pela primeira vez, aplicadas também em cidades de outros estados. “Muito provavelmente teremos provas em São Paulo, Belo Horizonte e Juiz de Fora, além dos 11 núcleos regionais do Tribunal no Rio de Janeiro. Isso facilita o acesso de candidatos de outras regiões”, ressaltou Gabriel, para quem o concurso deve repetir a grande procura do anterior, que contou com mais de 100 mil inscritos.
Entre as novidades do edital, está a inclusão de uma especialidade em inteligência artificial para analista judiciário. “Esse profissional chega em um momento vital. Já temos sistemas de IA em funcionamento e queremos ampliar seu uso para agilizar processos e otimizar a mão de obra”, explicou.
O secretário destacou ainda os salários e benefícios atrativos, como auxílio-alimentação, auxílio-transporte, auxílio-educação e plano de saúde de cobertura nacional. Ele também lembrou que está em andamento um projeto para reduzir o tempo de progressão na carreira de 18 para 12 meses, que deve ser encaminhado à Assembleia Legislativa em breve.
Aos candidatos, o secretário deixou um conselho direto: “Foquem em questões da FGV, especialmente do último edital. Façam, refaçam e pratiquem. Não se desanimem com os erros, porque são eles que mais ensinam. Quem se dedicar vai encontrar aqui uma casa de oportunidades e um ambiente muito bom de trabalho”, afirmou o secretário, servidor do TJRJ há 21 anos.
*Com informações do Tribunal de Justiça – RJ
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