Movimentos e sindicatos de todo o país se mobilizam para aderirem à Greve Geral que acontecerá hoje (13), contra a processo de privatização das universidades públicas a partir do programa Future-se. O movimento denuncia ainda os cortes nas verbas da educação e a reforma da Previdência, aprovada em segundo turno no Congresso Nacional na última terça-feira (06).
Durante o dia, estão previstas atividades nas ruas e praças da cidades, com aulas públicas e atos de protesto. O encontro de todos os movimentos será às 16h na Candelária, no centro do Rio de Janeiro. No local, haverá um ato público e passeata pelas ruas do centro da cidade.
Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ), as escolas públicas estaduais de vários municípios, universidades públicas, estaduais e federais, e demais instituições federais de ensino irão aderir à greve geral e participarão dos atos.
O protesto, que é conhecido nas redes sociais como “Tsunami da Educação”, conta com movimentos populares, entidades estudantis e sindicatos, para que os cortes na educação e o novo programa, Future-se, criado pelo ministro da educação Abraham Weintraub, seja barrado.
O ADUFF (Associação dos docentes da UFF), informou em seu site que os professores da UFF vão parar por 24 horas na próxima terça. “Será um dia de lutas e greves em todo o país em defesa da educação, do emprego e das liberdades democráticas, contra a reforma da Previdência e o Future-se”.
No site, o ADUFF informou também que haverá concentração às 14h nas barcas, na Praça Araribóia, em Niterói, para irem até o centro da cidade.
O programa Future-se – Prevê que as organizações sociais (OSs) poderão interferir na administração das universidades. Em texto publicado pelo MEC, um comitê gestor vai definir o critério para aceitação das certificações, para fins de participação no processo eleitoral dos reitores.
Fonte: O São Gonçalo