Estudantes protestam contra cortes nas instituições de ensino; cidades da Região dos Lagos também participaram

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Estudantes, pais, professores, funcionários de estabelecimentos de ensino e representantes de entidades estudantis e de sindicatos trabalhistas participaram nesta quinta-feira (30) de manifestações contra o corte de verbas públicas para universidades, institutos e colégios federais. Foi a segunda vez este mês em que os manifestantes foram às ruas em defesa de manutenção de recursos para a educação. No Rio de Janeiro, milhares de pessoas de participaram do ato. Outros protestos também ocorreram em várias cidades do país e no exterior.

O protesto no Rio começou às 15 horas, em frente à Igreja da Candelária, na Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio de Janeiro. Antes, porém, centenas de pessoas já atravessavam a Baia de Guanabara, vindas de Niterói. Na Praça Araribóia, um grande grupo que ia em direção ao Rio de Janeiro, realizou um ato. Por volta das 18 horas, todos seguiram pela Avenida Rio Branco, em direção à Cinelândia, diferentemente da última manifestação, quando os manifestantes se dirigiram para a Central do Brasil. Não houve registro de confrontos.

Protestos contra cortes promovidos pelo governo Bolsonaro mobilizaram mais de 60 cidades em 19 estados do país, além do DF (Foto: Pilar Olivares/Reuters)

As universidades federais e estaduais do estado foram representadas por faixas, assim como instituições de ensino básico. Professores de Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense (UFF) chegaram a lecionar, durante à tarde, uma aula pública na Praça XV.

Bloqueio nas verbas

Segundo o Ministério da Educação (MEC), o bloqueio de recursos se deve a restrições orçamentárias impostas a toda a administração pública federal, em função da atual crise financeira e da baixa arrecadação dos cofres públicos. O bloqueio de 30% dos recursos, inicialmente anunciado pelo MEC, diz respeito às despesas discricionárias das universidades federais, que se refere ao custeio de luz, água, telefone, pagamento de funcionários terceirizados, manutenção da infraestrutura e de serviços como hospitais, museus, bibliotecas, farmácias, projetos, pesquisas e bolsas de auxílio financeiro aos estudantes.

Atos na Região dos Lagos

Cabo Frio

CABO FRIO, 17H30: Manifestantes se reúnem na praça Porto Rocha, no Centro da cidade — Foto: Marcelo Cristian/Inter TV
Manifestantes se reúnem na praça Porto Rocha, no Centro de Cabo Frio (Foto: Marcelo Cristian/Inter TV)

No município, o ato começou por volta das 17h na Praça Porto Rocha, no Centro. Os manifestantes protestaram contra a reforma da Previdência e o corte na verba da educação.

A ação aconteceu em forma de aula pública e adesivos foram entregues para os presentes. A Polícia Militar reforçou o policiamento no entorno da praça.

CABO FRIO, 18H15: Manifestantes participam de aulão na Praça Porto Rocha, no Centro  — Foto: Carol Werkhaizer/Arquivo pessoal
Manifestantes participam de aulão na Praça Porto Rocha, no Centro (Foto: Carol Werkhaizer/Arquivo pessoal)

Saquarema

Em Saquarema, o ato começou por volta das 17h30, na Praça Santo Antônio, no distrito de Bacaxá.

Ato em Saquarema reuniu estudantes na noite de ontem (Foto: Reprodução/Internet)

Os participantes reclamaram dos cortes anunciados para a educação e contra a retirada das disciplinas de Filosofia e Sociologia do currículo escolar.

Macaé

Macaé, RJ, tem ato em defesa da educação
Macaé, RJ, tem ato em defesa da educação (Foto: Reprodução/G1)
MACAÉ, 19H20: Manifestantes tomam rua da cidade em defesa da educação — Foto: Divulgação/Sindipetro NF
Manifestantes tomam rua da cidade em defesa da educação (Foto: Divulgação/Sindipetro NF)

Petroleiros, professores, servidores e estudantes do município de Macaé participaram do ato a partir das 14h. Rodas de debates foram feitas para discutir a reforma da Previdência e o corte na educação. A concentração foi no Calçadão, no Centro, e o grupo caminhou pela área central da cidade.

A Polícia Militar reforçou o policiamento no Calçadão e no entorno.

Com informações de A Tribuna RJ e G1

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A expectativa é que o acordo entre em vigor hoje quarta-feira (27) e que ele dure dois meses.
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