A agenda vai ser terrível, os maiores times do Brasil terão clássicos seguidos por clássicos, valendo por três competições simultâneas. O Flamengo, por exemplo, terá Bragantino (f – 8/6), Internacional (f – 11/6), Cuiabá (c – 15/6), Atlético (f – 19/6), Atlético (f – 22/6), América (c – 25/6), Tolima (f – 29/6), Santos (f – 2/7), Tolima (c – 10/7), Corinthians (c – 10/7) e Atlético (c – 13/7). De hoje até acabarem as oitavas-de-final da Libertadores e Copa do Brasil, serão onze partidas em 35 dias, com seis clássicos e uma viagem a Ibagué, na Colômbia.
Esta lógica vale também para o Palmeiras, o Atlético, o Corinthians, até para o São Paulo, que não está na Libertadores. Para ter noção da dificuldade e da sequência de clássicos, a tabela do Corinthians é mais elucidativa do que a do Atlético, do Flamengo e do Palmeiras, por causa do Boca Juniors, nas oitavas-de-final continental.
A vantagem em relação ao Flamengo é uma viagem a menos. Cinco, contando o retorno de Cuiabá, do jogo de ontem, contra seis rubro-negras. O Palmeiras terá tabela dificílima, mas com quatro viagens nestes 35 dias. O Atlético terá cinco e clássicos contra Fluminense, Santos e Flamengo (três vezes).
O calendário vai desgastar a todos e será necessário saber lidar com viagens, treinos e jogos. Talvez, o volume de clássicos deixe a Copa do Brasil mais atraente aos olhos do torcedor do que as oitavas da Libertadores. Não o título, mas os jogos, nesta fase oitavas-de-final.
Crédito: ge.globo.com