O ex-vereador Gabriel Monteiro foi condenado por invadir o CTI da Coordenação de Emergência Regional do Leblon numa área restrita para os pacientes infectados pela Covid-19. Na época, o argumento usado para a ação foi que ele estaria fazendo “uma vistoria”.
A juíza Maria Tereza Donatti, do 4º Juizado Especial Criminal (Leblon) instituiu a pena de 1 ano de detenção e 360 dias/multa. Ainda na sentença, a magistrada definiu que Gabriel Monteiro terá a pena convertida para prestação de serviços comunitários em regime aberto. Ele segue preso por outros motivos.
“O vereador se dirigiu à Coordenação de Emergência Regional do Leblon, sob o pretexto de realizar ‘vistoria’ na unidade. No local, acompanhado de assessores, mesmo após a negativa da direção da unidade de saúde, ele passou a circular por diversas alas filmando os pacientes e funcionários”, consta no processo.
“Em determinado momento, o denunciado e seus assistentes vestiram os EPIs destinados a equipe hospitalar, sem autorização e sem ter o conhecimento técnico de como usá-los, e adentraram o CTI fixado para os pacientes acometidos pela Covid-19, onde estavam 20 pacientes em ventilação mecânica, dependendo de altíssimo cuidado e vigilância, utilizando equipamentos sem higienização, como celulares”, continua a decisão.
“Após provocar movimentação prejudicial à recuperação dos enfermos, o denunciado, utilizando-se dos mesmos EPIs com os quais circulou pela ala de Covid-19, se dirigiu a outro CTI, onde estavam internados pacientes acometidos por outras doenças e em estado grave, expondo, assim, os funcionários do hospital e os demais doentes à contaminação por Covid-19”, segue explicando a juíza.
Ao definir a pena, a juíza declara que “Não estamos aqui tratando do cidadão que foi à praia sem máscara durante a pandemia e acabou detido por policiais. O que temos aqui é um ex-Vereador, que foi cassado pela Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro por quebra de decoro parlamentar, pois investigado por estupro de vulnerável, assédio contra assessores, exposição vexatória de pessoas em situação de rua e etc.
Como mandatário do povo, deveria ele agir conforme a lei, mas dela ele se afastou, em busca de promoção pessoal em seus canais veiculados pela internet”.
O ex-policial e youtuber foi cassado e perdeu o mandato de vereador em 2022. A perda do mandato de Monteiro se deu por quebra de decoro parlamentar por causa de acusações de estupro, assédio sexual e vídeos forjados para a internet.
O ex-vereador está preso desde novembro de 2022 pelo crime de estupro.
Na época, o advogado Sandro Figueredo, que defende o Gabriel Monteiro, disse que todas as atitudes do ex-vereador “sempre foram pautadas na legalidade e com fundamento legal”. O advogado disse ainda que a fiscalização é um dever de parlamentares e que provará a inocência do ex-vereador.
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Crédito: Guilherme Santos, g1 Rio e TV Globo
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