Wilson Witzel pode pedir ajuda aos EUA para combater o tráfico de drogas

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O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afirmou nesta terça-feira (2) que o estado precisa de ajuda internacional para combater o tráfico de drogas. Ele falou ainda da possibilidade de pedir ajuda financeira aos Estados Unidos e que não é possível resolver este problema “sozinho”.

“Outra questão é o narcoterrorismo, esse nós vamos precisar de apoio internacional. Porque a quantidade de armas que eles utilizam para fazer a guerra das facções e fazer a guerra contra a polícia é insustentável. Por isso, o Conselho de Segurança precisa enquadrar esses grupos. Talvez essa tenha sido a dificuldade do Ministério das Relações Exteriores e reconhecer também que esses são grupos terroristas”, afirmou Witzel.

“Nós não vamos conseguir resolver os problemas sozinhos. Não há como. A quantidade de arma que sai da fronteira e a nós é muito grande”, completou o governador. Durante agenda oficial, Wilson Witzel voltou a falar que vai recorrer ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). O governador disse ainda que convidou o ministro Sérgio Moro para fazer a visita à organização.

“Eu convidei o ministro Sérgio Moro para ir comigo, aí fica a decisão do Governo Federal. Independente da decisão do Governo Federal de apoiar o estado do Rio de Janeiro no Conselho de Segurança da ONU, nós vamos. Vamos mostrar o que está acontecendo no Rio de Janeiro”, afirmou Witzel. Questionado se a competência de recorrer ao órgão internacional seria da Estado ou da União, Witzel afirmou que “não é uma competência da União”.

No último fim de semana Witzel disse que vai recorrer à Organização das Nações Unidas (ONU) pedindo sanções a países vizinhos que vendem armas ao Brasil – ele chegou a falar inclusive no fechamento de fronteiras. Especialistas em segurança pública e Direito Internacional Ouvidos pelo G1 afirmaram o possível fechamento de fronteiras teria poucos efeitos práticos, além de ser inviável do ponto de vista legal.

Fonte: G1

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A expectativa é que o acordo entre em vigor hoje quarta-feira (27) e que ele dure dois meses.
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