Quem é o alpinista voluntário que ajudou no resgate de Juliana Marins, na Indonésia? Em uma operação marcada por condições adversas e solidariedade, o alpinista local Agam Rinjani destacou-se como um dos voluntários que colaboraram no resgate da publicitária brasileira Juliana Marins, no Monte Rinjani, ilha de Lombok, na Indonésia.

De acordo com informações do O Globo, Agam — conhecido por liderar expedições de alto risco — desceu cerca de 600 metros encosta abaixo junto a equipes do Basarnas – Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia – para içar o corpo de Juliana, encontrada sem vida na terça-feira-feira (24), após cair na trilha no sábado (21).

O montanhista, que se define como guia voluntário nas redes sociais, compartilhou imagens e lamentou: “Não pude fazer muito, mas ajudei como pude”.

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Segundo a CNN Brasil, Juliana, de 26 anos, natural de Niterói, havia escorregado durante a madrugada de sexta-feira (20), caindo cerca de 300 metros da trilha. Cerca de 17 horas depois, foi avistada por um grupo de turistas que usavam drones. Os esforços iniciais foram interrompidos devido à baixa visibilidade e condições climáticas.

A BBC Brasil complementa que Juliana estava confinada a uma encosta quase inacessível, entre 300 e 500 metros abaixo do ponto tradicional dos passeios turísticos. Um resgate por helicóptero chegou a ser cogitado, mas não pôde ser realizado devido ao nevoeiro denso e ventos fortes.

Informações do G1 e do Metrópoles apontam que a Embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou equipes do Itamaraty e manteve contato direto com autoridades indonésias. O resgate do corpo só foi completado na terça-feira, após dias de neblina, chuva e terreno escorregadio.

Além de Agam, o O Globo revela que equipes formadas por voluntários — principalmente turistas e guias locais — criaram uma rede espontânea que operou sem vínculos institucionais, entrando pela encosta conhecida como Cemara Nunggal. Entre especulações, Agam chegou a ser chamado de “anjo” por brasileiros que o acompanharam pelas redes sociais, em razão de sua postura calma e presença constante com cigarros na mão durante a missão.

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