Foi presa na tarde do último dia 4, mais uma acusada de envolvimento no assassinato do casal Lenon e Fernanda, de Rio Bonito, no dia 16 de novembro, no bairro Muriqui, no limite entre os municípios de Tanguá e Itaboraí. Segundo as investigações da 119ª DP de Rio Bonito, a mulher estaria dentro da casa do principal acusado quando o casal foi morto, queimado, esquartejado e enterrado. Ainda de acordo com a DP, ela teria um parentesco com os demais presos pelo crime e teria participado da emboscada.
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Relembre o caso
No dia 16 de novembro, o casal Lenon e Fernanda Siqueira, marcaram um encontro com um homem que haviam feito uma troca de um carro por uma moto há cerca de seis meses. O encontro teria sido no sítio do homem, no bairro de Muriqui, mas desde então, o casal não foi mais visto.
No dia 18 de novembro, a 119ª Delegacia de Polícia de Rio Bonito descobriu os corpos do casal queimados, esquartejados e enterrados próximo a propriedade do homem com quem eles tinham feito negócio. A partir disso, foi emitido um mandado de prisão e horas depois ele se entregou na 71ª Delegacia de Polícia de Itaboraí.
As investigações continuaram e um novo mandado de prisão foi expedido contra os pais do preso, sob suspeita de ajudarem o filho no crime. Eles se entregaram na 73ª Delegacia de Polícia de Neves, em São Gonçalo, na noite do dia 21/11.
A prisão dos pais foi pedida pelo delegado Renato Perez, titular da 119ª Delegacia de Polícia de Rio Bonito.
“Com o avanço das investigações, apurou-se que os pais (do acusado) também participaram do crime, colaborando na emboscada, no assassinato, no esquartejamento, na queima e na ocultação dos corpos”, afirmou o delegado.
Ainda de acordo com as investigações da DP, no negócio feito entre o casal e o preso, além da troca dos veículos, ele teria que pagar uma quantia pela diferença dos valores, mas estaria com parcelas atrasadas. Fernanda e Lenon estariam cobrando o valor devido e, portanto, o preso teria marcado o encontro para “resolver” a questão.
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