A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido de habeas corpus enviado pela defesa do rapper Oruam. No pedido, os advogados do cantor alegaram que a prisão era desnecessária e pediram medidas alternativas. O artista, filho de Marcinho VP, está preso desde o fim de julho, em Bangu. De acordo com a denúncia do Ministério Público, ele é acusado de tentativa de homicídio qualificado contra agentes da Polícia Civil – quando policiais cumpriam um mandado de busca e apreensão em sua residência – e associação ao tráfico de drogas.
Na decisão da Justiça, as ações de Oruam – tanto através das redes sociais como pessoalmente – foram consideradas graves.
“A postura audaciosa de Mauro, vulgo “Oruam”, incluindo desacato e ameaças aos agentes das forças policiais não se deu somente pelas redes sociais, mas também pessoalmente, consoante mídia publicada nas redes sociais, referente ao dia dos fatos, sendo extremamente grave e dela se denota que em futuras ocasiões atuará da mesma forma, sendo necessária a prisão para a garantia da ordem pública”, diz a decisão.
A prisão
Após uma operação da Polícia Civil na casa do cantor – quando agentes realizavam um mandado de busca e apreensão contra um menor de 17 anos, suspeito de roubos de veículos ao redor do Estado – quando Oruam e outras cinco pessoas impediram a ação dos policiais, jogando pedras na direção das viaturas, segundo o Ministério Público.
O rapper foi indiciado por sete crimes: associação ao tráfico de drogas, tráfico de drogas, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal. Pouco tempo depois, ele se entregou à Polícia.
Leia também: Copa do Brasil: Fluminense e Botafogo avançam para as quartas; Flamengo é eliminado
*Com informações do Jornal O Globo e Agência Brasil.
Siga o Jornal Folha da Terra nas redes sociais.
[…] Leia também: Justiça do Rio nega pedido de habeas corpus a rapper Oruam […]