Polícia prende casal acusado de matar zelador da Rodoviária de Rio Bonito

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Foto: Imagem de reprodução Polícia Civil

A morte do zelador da Rodoviária de Rio Bonito, Moisés Silva de Oliveira, de 58 anos, no início do mês de março, chocou a cidade, principalmente pelos requintes de crueldade da execução. No último dia 18, a 119ª Delegacia de Polícia de Rio Bonito prendeu um casal acusado pelo crime. A vítima foi encontrada morta, carbonizada e decepada no último dia 14 em uma casa, aparentemente abandonada, na Estrada de Boa Esperança Nova, estrada que liga os bairros de Rio Vermelho e Boa Esperança.

casal acusado de matar zelador. O casal é acusado de matar, carbonizar e decepar o zelador da rodoviária de Rio Bonito, Moisés de Oliveira.
Casa em que o corpo foi encontrado. Casal acusado de matar zelador – Foto: Tiers Rangel

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Segundo as investigações da equipe coordenada pelo delegado Renato Perez, em junho do ano passado, Moisés teria conhecido uma garota de programa, de 26 anos, moradora do Boqueirão, depois de ver um cartaz colado em um poste, onde anunciava seus serviços. Eles teriam então iniciado um relacionamento em que ela estaria tendo vantagens financeiras.

De acordo com o delegado, ela chegou a ganhar um carro de Moisés, que não possuía tal veículo e, também a fazer empréstimos no nome dele. Para o titular da 119ª DP, o crime envolve ambição e um triângulo amoroso.

“Uma parte (da motivação) foi o dinheiro, a ambição, e na outra parte existia um certo triângulo amoroso. A vítima tinha conhecido essa pessoa através de cartazes e começou a se relacionar com a autora. Ela era casada com o acusado e acabaram tramando a morte dele, no nosso entender. Ela levou ele (a vítima) para aquele local (uma casa afastada da vizinhança) e ele foi rendido, morto, queimado e manietado. Teve a demonstração de que havia também algo de cunho sexual por conta da retirada do membro sexual dele”.

O delegado explica também como a equipe de investigação chegou até os presos.

“Começamos a verificar a vida amorosa dele, sondamos inclusive com familiares. E desde o início chegamos a suspeita da acusada. Verificamos o tipo de vida que ela levava, esse casamento que ela tinha e, fomos percebendo que ela utilizou ele (o acusado) para matarem a vítima. Existe até a suspeita de que essa retirada do membro (do braço) tenha algum intuito financeiro. Ela já tinha ganhado um carro dele, que o casal usava, ela já tinha feito empréstimos em banco na conta dele e talvez ainda quisessem continuar usando a conta, mas o corpo foi encontrado e a delegacia atuou de pronto, as provas foram surgindo de forma rápida”, pontuou o delegado.

A investigação ainda aponta que na casa da acusada foram encontrados bonecos e roupas íntimas dentro de uma garrafa com o nome do acusado. Segundo a Polícia, os objetos indicariam uma espécie de feitiçaria feita por ela, que estaria obcecada pelo retorno do relacionamento com o acusado. A contribuição dela no assassinato, segundo a polícia, seria uma forma de demonstrar seu amor ao companheiro.

Defesa

A irmã do acusado, Andressa dos Santos, diz que o preso, que segundo ela morava em Conceição de Macabu com a mãe, não cometeu o crime, pois não estava em Rio Bonito. “Ficamos sabendo na delegacia que o fato aconteceu de terça para quarta-feira, sendo que terça-feira meu irmão estava trabalhando, ele trabalha em um frigorífico, tem câmeras para todos os lados, e, na quarta-feira, ele estava com um amigo em casa. Ele mora com a minha mãe em Conceição de Macabu, bem longe de Rio Bonito”, disse Andressa.

Ela conta que o casal já teve um relacionamento anteriormente, e que tiveram até uma filha, mas que estariam separados. “Meu irmão não tinha mais nenhum contato com essa pessoa que está sendo acusada também. Eles tinham um relacionamento, veio a garotinha, mas viu que não estava dando mais certo e se separou, mas ela (a acusada) não aceita”.

O casal foi acusado de homicídio triplamente qualificado e destruição de cadáver. De acordo com a Polícia, a investigação foi encerrada e o Ministério público ofereceu denúncia.

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