Para dar continuidade ao Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) que é executado em Tanguá, o município criou o Programa de Atendimento Domiciliar aos Cronificados (PADC). O lançamento aconteceu no último dia 18 e já está em funcionamento.
Os pacientes cronificados são aqueles que tem doenças que se prolongam a ponto de afetar a qualidade de vida da pessoa.
O secretário de Saúde, Rodrigo Lopes, explica que apesar da implantação do SAD – o programa é do governo federal – ter dado ótimos resultados, alguns pacientes precisavam de mais tempo de atendimento do que os dois meses que prevê a Portaria do Ministério da Saúde que regula o serviço.
“O SAD hoje é um sucesso dentro do município, porém, com o tempo, a gente foi vendo a necessidade de acompanhar aquele paciente por mais tempo. Conhecendo outras experiências como em São Pedro da Aldeia, que tem um programa parecido como PADC, a gente resolveu criar no município. É um programa municipal que vai acompanhar esse paciente por um período de tempo maior. Com isso a gente amplia e consegue atender a toda demanda de pacientes de necessidades clínicas em domicílio”.
Na prática, o SAD não é um serviço para pessoas com problemas crônicos, e sim para pacientes que tiveram alta hospitalar e precisam de atendimento momentâneo para voltar às atividades normais. Porém, em alguns casos, esse tratamento precisa ser mais prolongado, explica a coordenadora da atenção familiar, Flávia Le Gentil.
“Muita das vezes a equipe multidisciplinar tinha que dar alta ao paciente, um paciente com sequela de AVC, por exemplo, acamado. A gente entrava para reabilitar esse paciente e via que ele não estava totalmente reabilitado”, conta a coordenadora que agora comemora a implantação do PADC para dar continuidade a esse atendimento.
Ainda segundo Flávia, os pacientes do PADC serão encaminhados pelo SAD.
Um exemplo de paciente que está sendo atendido pelo SAD e será encaminhado para o PADC é o eletricista aposentado Jorge dos Santos, de 74 anos. Ele levou uma descarga elétrica há alguns anos e depois teve um AVC. Após esse quadro, ele ficou com algumas debilidades, entre elas de locomoção e de fala.
De acordo com seu filho, Rogério Mendonça, seu pai está sendo atendido pelo SAD a mais de um mês e já viu evolução no quadro.
“Quando eu ia colocar fralda no meu pai, ele não conseguia levantar o quadril, agora já levanta. Antes do SAD ele não conseguia se locomover, agora, eu percebo que ele tenta até ficar de pé. Isso tem sido muito bom porque tenho notado mudanças nele”, conta Rogério.
Matéria: Livía Louzada
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