”Rio 40 graus, cidade maravilha, purgatório da beleza e do caos”. A famosa frase cantada por Fernanda Abreu tem feito total sentido desde a última sexta-feira (17/01), quando a capital fluminense passou a conviver, de fato, com o intenso calor costumeiro do verão.
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Nos últimos cinco dias, contando esta terça (21/01), os termômetros marcando na faixa dos 40ºC, com sensações térmicas superiores a essa temperatura, se tornaram rotina no Rio de Janeiro. Em meio a isso, nas redes sociais, as pessoas mesclam reclamações com comentários cômicos.
”Pelo calor que está fazendo, acho que o Rio de Janeiro fica a 5 minutos do quinto dos infernos”, escreveu, no X (antigo Twitter), a usuária @webdivananinha. ”Calor de 87 graus no Rio de Janeiro e minha mãe fazendo sopa de ervilha”, disse, por sua vez, @crfpilots.
O intenso calor recente no Rio, assim como no Sudeste como um todo, tem uma explicação meteorológica específica: o aquecimento adiabático. Esse fenômeno, combinado à forte incidência solar e à ausência de ventos frios de origem polar, foi responsável pelas temperaturas extremas registradas na região.
De acordo com o site especializado ”Climatempo”, o aquecimento adiabático ocorre quando o ar desce montanhas e se comprime, elevando sua temperatura. No caso do Sudeste, a presença da Serra do Mar intensifica esse processo.
O ar que desce a serra em direção ao litoral se aquece cerca de 1°C a cada 100 metros. Com a diferença de altitude entre as cidades do litoral e as regiões mais altas, essa variação pode chegar a 8°C.
Recomendações
O DIÁRIO DO RIO destaca abaixo algumas sugestões do Ministério da Saúde a respeito do calor, a serem seguidas pela população. Confira:
- Evitar permanecer sob o sol entre 10h e 16h. Além de insolação, a grande exposição ao sol, com frequência, pode provocar também o câncer de pele;
- Usar roupas leves, de cores claras e que não fiquem apertadas ao corpo;
- Utilizar protetor solar de fator 30 ou mais e evitar queimaduras na pele;
- Beber muitos líquidos, para evitar a desidratação. Prefira água, água de coco e sucos de frutas naturais;
- Ter muito cuidado com bebidas alcoólicas, que, em excesso, causam desidratação.
Crédito: Raphael Fernandes
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