Polícia prende suspeito de chefiar quadrilha que desviava petróleo do Rio para o Paraná

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Um homem suspeito de chefiar a quadrilha que desviava petróleo de dutos no RJ e enviava ao Paraná foi preso nesta quinta-feira (7) em Cabo Frio, na Região dos Lagos. O mandado de prisão preventiva foi cumprido em uma casa no bairro Peró por agentes da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) após receberem informações sobre o paradeiro do homem.

Segundo a polícia, o suspeito também foi preso em flagrante por posse de munições, pois tinha em casa oito munições calibre 380.No local, a polícia também apreendeu uma identidade falsa. Ele foi encaminhado à sede da DDSD, na Cidade da Polícia.

Operação Sete Capitães

Segundo a polícia, o homem era foragido da Operação Sete Capitães que aconteceu na terça-feira (5) em oito municípios para desarticular a organização criminosa. Na ação, cinco pessoas foram presas, uma delas é um policial militar. Outro suspeito de envolvimento no crime continua foragido, de acordo com a polícia.

O delegado Julio da Silva Filho, titular da DDSD, disse que a organização fazia em média de duas a três retiradas por semana, totalizando cerca de 150 mil litros de petróleo e derivados desviados. As investigações apontam ainda que o petróleo furtado em Quissamã e Carapebus seria enviado em caminhões bitrens, com capacidade para subtrair aproximadamente 50 mil litros, para cidades no Paraná.

Segundo a Polícia Civil, as investigações, que tiveram início há cerca de 10 meses, revelaram que os criminosos localizavam os dutos de petróleo bruto e faziam uma derivação clandestina por onde desviavam o produto da subtração. Além das prisões, os agentes também apreenderam computadores e celulares ao cumprirem 11 mandados de busca e apreensão.

O policial militar que era alvo de um dos mandados de prisão foi preso em Campos. Na casa do PM foram apreendidos vários carregadores de munições e uma arma. Os presos vão responder pelos crimes de organização criminosa, contra ordem econômica, furto duplamente qualificado e contra o meio ambiente.

Fonte: G1

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