Radares instalados nas rodovias do Rio de Janeiro causam polêmica entre os motoristas

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O Departamento Estadual de Estadas de Rodagem (DER) está realizando a instalação de radares nas rodovias RJ-104 e RJ-106 que haviam sido removidos há dois anos. De acordo com o órgão, 33 radares estarão funcionando até o fim de abril, entre São Gonçalo e Maricá. Os radares foram reinstalados após pedidos de moradores, porém, estão causando confusão e polêmica. Além de não se saber quais radares estão funcionando ou não, motoristas reclamam que os aparelhos estão posicionados em locais de riscos, às margens de comunidades em que o tráfico de drogas atua. À noite, os relatos são de várias ocorrências de assalto devido a redução da velocidade nos trechos.

“Não dá pra saber quais radares estão ligados ou não, então o jeito é diminuir a velocidade em todos. Acredito que seja muito importante para reduzir o número de acidentes, mas acho que o aparelho devia ser desligado depois das 22h, pois está muito perigoso. Diversos motoristas já foram assaltados”, afirma Geraldo Valle, gerente de uma transportadora na RJ-104.

O limite de velocidade nos radares varia entre 50 e 60km/h. Também são geradas multas por avançar o semáforo. “Na RJ-106, a velocidade máxima permitida é 60 km, e quando verificada a necessidade de redução desse limite para 50km, é obrigatória a instalação do display. Por esse motivo, nem todos terão esse painel indicativo da velocidade do veículo”, afirmou o DER através de nota.

Na RJ-104, os radares estão instalados em pontos como o Km 1,5 no Caramujo; no Km 3,5, no Baldeador; no Km 6,5, em Tribobó; no Km 9, no Colubandê; no Km 13, no Jardim Catarina; no Km 14, em Guaxindiba e no Km 18,5, em Marambaia. Já na RJ-106, os aparelhos estão sendo colocados nos pontos do Km 0,5 em Tribobó; no Km 1,6 e 1,7 em Arsenal; nos Km 4,5, 6, 6,7 e 8, em Rio do Ouro; no Km 11,8 na Serra do Cala Boca; no Km 13, em Itaipuaçu; no Km 14, em Inoã; nos Km 17,2, 17,6 e 28 em Maricá e no entrocamento da RJ-114, no Km 30,3. Os locais foram escolhidos após estudos, que também definiram a quantidade necessária de radares nas rodovias.

 

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