PF investiga se houve negligência no projeto da rede elétrica do Museu Nacional

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A Polícia Federal vai investigar se houve algum tipo de negligência na produção do projeto da rede elétrica do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, que sofreu um incêndio em 2 de setembro do ano passado. De acordo com o laudo emitido pelo Instituto Nacional de Criminalística na última semana, o incêndio foi provocado por um curto circuito em um ar condicionado que estava instalado próximo ao auditório do museu. A PF vai investigar, ainda, se os responsáveis pelo Museu Nacional e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que gerencia a instituição, sabiam do problema. De acordo com a perícia, o incêndio não foi intencional, mas havia possibilidade ser evitado com um sistema de segurança elétrico.

Ainda segundo o laudo, o curto-circuito que originou o incêndio ocorreu devido ao superaquecimento do ar condicionado, o que só teria acontecido devido a falta de um equipamento na rede elétrica que pudesse cortar o fornecimento de energia em caso de temperaturas acima do nível de segurança. Os responsáveis pelo projeto da rede elétrica teriam que incluir algum dispositivo que cortasse o fluxo de energia diante de um superaquecimento, afirmam especialistas.

A Polícia Federal deverá investigar, nos próximos dias, se houve negligência no elaboração do projeto da rede elétrica do Museu Nacional, no Rio. Laudo do Instituto Nacional de Criminalística, concluído na semana passada, indica que o incêndio foi provocado por um curto-circuito em um aparelho de ar- condicionado instalado próximo ao auditório do museu.

Um policial disse ao GLOBO que agora cabe aos investigadores esclarecer se houve falha no projeto original da estrutura elétrica e se dirigentes do museu e da Universidade Federal do Rio de Janeiro estavam cientes desse problema. Pela perícia, o incêndio não foi intencional, mas poderia ter sido evitado com um adequado sistema de segurança elétrico.

O incêndio destruiu a maior parte do acervo do museu, que completou 200 anos em meados de 2018, além de comprometer severamente a estrutura física da instituição.

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