Secretaria de Saúde do Rio recomenda não abrir hospitais de campanha atrasados

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Um estudo feito pela equipe técnica da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro recomenda que os cinco hospitais de campanha que não foram entregues não sejam abertos. O prazo inicial para a inauguração das unidades era dia 30 de abril.

De acordo com o estudo, a taxa de ocupação nos leitos das três esferas de governo no Rio está com um terço em uso. O relatório mostra que a ocupação na rede estadual é de 59,9% para UTI para adultos e 56,7% para enfermaria de adultos em casos específicos de covid-19.

Para a equipe, no caso de uma segunda onda da doença após as medidas de flexibilização do isolamento social, o governo do Rio poderá ofertar assistência à população com a ativação dos leitos que ora se encontram impedidos.

O estudo também aponta o custo mensal altos dos leitos. A análise mostra que o custo por leito de UTI no hospital de apoio é de R$ 43.780,82 e o de enfermaria é de R$ 33.951,45.

Dos sete hospitais de campanha prometidos pelo Governo do Estado do Rio, apenas duas foram entregues: as unidades do Maracanã e de São Gonçalo.

Ainda faltam ser entregues as unidades em Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Nova Friburgo, Campos dos Goytacazes e Casemiro de Abreu.

Quando o secretário de Saúde do Rio – que pediu demissão nesta segunda-feira (22) – assumiu o cargo, ele já havia adiantado que alguns hospitais de campanha poderiam não ser inaugurados, pois os atrasos nas conclusões das obras poderiam tornar as unidades desnecessárias no combate à covid-19 no estado.

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