Moradores dos condomínios ‘Minha casa, minha vida’ de Itaipuaçu e Inoã procuraram o LSM para denunciar o estado de calamidade que os residenciais se encontram.
Com medo de represálias, os internautas pediram para manter em sigilo seus nomes. De acordo com as denúncias, frequentes bailes funk organizados pelo tráfico estão sendo realizados em todos os fins de semana.
Além disso, os moradores precisam conviver com homens armados diariamente, além de vender drogas nas portas dos apartamentos e fumarem maconha 24 horas por dia no meio do condomínio, mesmo com crianças perto.
Muitos já se adaptaram a rotina de medo, outros querem se livrar dos apartamentos e acabam fazendo locações e vendas ilegais dos imóveis.
”Quando ganhei o apartamento foi a realização de um sonho, hoje eu olho com arrependimento, não sabia que viveria assim trancada 24 horas por dia com meus filhos dentro de um apartamento, pra mim isso é muito triste.” afirma uma moradora de um dos condomínios.
A situação piorou com a pandemia e o decreto do STF que proíbe operações policiais neste período. Em razão disso, os condomínios ficam a mercê da criminalidade e o tráfico ganha mais força, colocando a vida dos beneficiados em constante risco.
”Temos medo, eu ainda não fui embora pois não tenho para onde ir” disse uma internauta.
Fonte: Lei Seca Maricá