Alimentos afrodisíacos: Laura Muller esclarece mitos e verdades

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Pimenta, chocolate, ostra, banana… Provavelmente você já ouviu falar que este alimentos são afrodisíacos, que ajudam esquentar a relação a dois. Mas esses ingredientes realmente tem este poder? Conversamos com a sexóloga Laura Muller, que explicou o que são alimentos afrodisíacos, como eles funcionam em nosso organismo e qual a sua importância na relação sexual. Confira!

Origem e quais alimentos podem ser considerados afrodisíacos

A origem da palavra afrodisíaco vem da deusa do amor e do sexo Afrodite, uma das doze divindades gregas do Olimpo. Era capaz de seduzir a todos, deuses ou mortais. Para os gregos, Afrodite era a própria personificação do desejo do amor e do prazer sensual. Portanto, alimentos afrodisíacos são aqueles que despertam o desejo sexual.

Laura Muller explica que alguns alimentos realmente podem estimular mais o prazer. É o caso da pimenta e do chocolate. Também há casos em que o aspecto, o formato do ingrediente estimulam essa sensação, como a ostra e a banana. Mas é a relação da pessoa com determinado alimento que vai torná-lo afrodisíaco.

“Por exemplo, você viveu uma relação sexual muito caprichada e resolveu incluir ali uma calda de alguma coisa, ou um chantilly, ou morango com chantilly, que povoa a imaginação erótica e foi muito prazeroso. Se você vê o morango com chantilly pode ser que estimule o seu desejo sexual, porque vai ativar uma memória erótica bacana e isso vai ser muito afrodisíaco”.
Mas não pense que é só ingerir esses alimentos que seus efeitos serão imediatos. “(…) ele não vai ligar on, off. Não é uma pílula, milagrosa”, alerta Laura. Que continua.

“(…) pode fazer a combinação que você quiser e não tem uma prescrição de X horas antes. Porque não é um remédio, é apenas algo que pode criar um clima, que pode ajudar a estimular os órgãos dos sentidos: tato, olfato, visão, audição e paladar. Uma forma de despertar o desejo. O desejo sexual entra, começa pelos órgãos dos sentidos e também pela imaginação. Por isso, que a imaginação erótica é tão potente”.
Se não existe uma regra do que comer durante, o mesmo vale para o depois. “Vai de cada pessoa, de cada casal”, explica a sexóloga.

E a bebida alcóolica?

Um vinho, um champanhe, um espumante… O que não faltam são bebidas para um momento a dois. Apesar de ajudar a criar um clima, relaxar e descontrair, a bebida alcoólica em excesso pode acabar com empolgação na hora H. “Um pouquinho de álcool, uma dose ou outra ali pode ajudar a relaxar, a colocar a pessoa mais molinha e mais à vontade para viver o sexo, pode ser legal. Mas doses em excesso, não! Pode atrapalhar tudo. Atrapalhar a percepção do prazer, das sensações de prazer”.

“O homem pode ter uma dificuldade com a ereção, dificuldade para chegar ao orgasmo e ejacular. A mulher pode ter uma dificuldade com o relaxamento, com a excitação, uma dificuldade para chegar ao orgasmo e sentir prazer. Enfim, a bebida em excesso não é legal em nenhum momento da vida, e, no momento do sexo, pode ser um balde de água fria”, alerta a sexóloga.

Crédito: receitas.globo.com

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