Redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), linha de crédito e investimentos para o condomínio industrial de Rio Bonito foram os principais assuntos abordados pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Vinicius Farah, na última terça-feira (12), no ‘Encontro de Desenvolvimento’, promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Rio Bonito, no teatro da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da cidade.
O evento foi direcionado aos empresários locais, que puderam ouvir do secretário estadual os investimentos que o estado pretende fazer em Rio Bonito e na região com o objetivo de desenvolver economicamente as cidades do interior gerando empregos e, e dessa forma, fortalecer a economia do estado do Rio de Janeiro.
O secretário falou sobre três principais fomentos que a cidade deve receber, são eles: a redução de 18% para 3% na alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), – caso o projeto de lei de autoria do governo do estado seja aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) -, linha de crédito para empresas através da AgeRio (Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro) e investimentos no Condomínio Industrial riobonitense.
“Rio Bonito tem uma característica e potencial pela sua logística e por já ter um condomínio industrial municipal. Foi uma das cidades pré-definidas pela Secretaria (de Desenvolvimento Econômico) para receber investimentos que vão de verdade transformar a economia e a geração de empregos e a dignidade do cidadão local. Rio Bonito vai receber investimentos para ampliação e reforma do seu condomínio industrial, vai receber linhas de crédito pela AgeRio, dentro do programa Frenfre, que é um juro de 2% ao ano e, a cidade está entre os outros 18 novos municípios que receberão o enquadramento da alíquota diferenciada do ICMS, caindo de 18% para 3%”, revelou.
Com o fomento da economia na cidade, o secretário destacou a importância do comerciante local se preparar para o crescimento, e destacou que o preparo deve começar agora para que outras empresas não tomem os seus lugares.
“A sociedade também precisa fazer a sua parte. Meu recado é para os empresários locais. O município vai receber dentro desse ano todas essas três ações, que são as maiores para transformar a economia local. Que os comerciantes e empresários também comecem a fazer a sua parte, que é melhorar as suas estruturas, ampliar os seus negócios, capacitar a sua rede de colaboradores. Se resolver fazer depois que chegar (o desenvolvimento econômico), vai demorar pelo menos dois anos (para acompanhar o crescimento) e outros vão ter vindo primeiro e vão tirar sua oportunidade. Não queremos que os novos negócios cheguem e matem quem já estava, a gente quer que os que já estão fiquem maiores”, pontua.
E ele ainda completa falando sobre o potencial da cidade. “Não tem como um município como Rio Bonito, pela sua gestão municipal, pela sua logística e por tudo isso que vai receber esse ano, não bombar economicamente”, garante.
Ao final do encontro, o prefeito Leandro Peixe falou que as declarações do secretário e as informações passadas por ele sobre os investimentos do estado no município, demonstram o olhar que o governo do estado tem para com a cidade.
“É um momento histórico de parceria com o estado. Acho que a vinda dele aqui mostra a importância que a cidade tem com o estado na visão de desenvolvimento. Com esses incentivos, a gente fortalece essa estrutura para que a gente consiga trazer mais emprego para os riobonitenses”.
Para o presidente da CDL de Rio Bonito, André Goettert, os investimentos anunciados pelo secretário estadual serão positivos para o comércio local.
“O que ele prometeu, que é trazer investimentos para o condomínio industrial, o empréstimo através da AgeRio e também a redução do ICMS, que é uma das coisas mais importantes para o município, vão trazer muito emprego para Rio Bonito. Mas isso é uma coisa que não acontece do dia para a noite, esse investimento é para daqui a algum tempo, mas o comércio com isso só tem a ganhar”, analisou Goettert.
Texto e foto: Lívia Louzada