Quem é de Rio Bonito não só já viu um desfile do Bloco da Raposa, mas com certeza conhece algum integrante desse grupo de amigos. Com quase 32 anos de Carnaval, a Raposa cresceu e hoje curte a folia em família, sendo um dos poucos blocos da cidade, ou talvez o único, que elegeu o bairro Green Valley como ponto de desfile. O Bloco da Raposa se orgulha por ser um grupo carnavalesco raiz e, por que não, eclético. Todos os anos axé, marchinhas de carnaval e os sambas-enredo que são eternos sucessos podem ser ouvidos próximo à Praça do Green Valley entoados pela famosa bateria do bloco, que possui 25 integrantes.
O grupo sai sempre na quinta-feira que antecede o carnaval, este ano no dia 8 de fevereiro. Mas antes disso, o esquenta não pode faltar, O Encontro de Carnaval será neste sábado (3) a partir das 15h, com o Bloco do Boi Mijão e, com a participação da cantora Iris Diniz e do DJ Bocão, tudo na Padaria Art do Pão.
Segundo informações do bloco, há alguns anos o grupo não desfila mais por questões de segurança, já que é um bloco que reúne crianças, jovens e idosos, mas nem por isso o público fica desanimado.
História
O nascimento do Bloco da Raposa tem data e local exato, dia 10 de dezembro de 1991, na Serra do Sambê, mais especificamente no lugar que se transformaria depois em Toca da Raposa, a casa do saudoso médico Paulo Cordeiro, pai de um dos integrantes do grupo, o também saudoso advogado Luís Guilherme Cordeiro.
O grupo de amigos, que na época tinha entre 15 e 16 anos e estudava junto no Colégio Cenecista Monsenhor Antonio de Souza Gens, passou o dia se divertindo na casa. Em um dado momento, no centro da piscina, um grupo menor conversava sobre a amizade que os unia e sobre o futuro da convivência deles, já que alguns já haviam saído da cidade para estudar e outros, naturalmente também seguiriam o mesmo caminho para outros fins.
Na tentativa de criar algo que os mantivesse em contato, surgiu a ideia de criar um bloco carnavalesco, que foi acatada por todos. A partir daí a decisão do nome do bloco veio através de várias sugestões de nomes de bichos, mas a ganhadora foi a raposa.
Depois de muitos carnavais, o bloco segue firme e forme agregando os amigos e as famílias dos amigos em uma organização fraternal.
“A Raposa cresceu, agregou muitos amigos com o decorrer do tempo, protagonizando momentos inesquecíveis na memória de seus membros e simpatizantes. Passados quase 32 anos, a Raposa, que hoje significa muito mais do que um bloco carnavalesco, continua cumprindo o seu papel, de manter aqueles jovens, hoje senhores, unidos em fraterna amizade, fazendo do samba a energia que mantém viva toda esta história”, relata um dos integrantes do bloco, André Luis Alvares, mais conhecido como André Pijama.
Lívia Louzada
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Adorei conhecer seu blog, tem muito artigos bem interessantes.Idade de Claudia Leitte