A cidade de Rio Bonito ficou mais triste nesta segunda-feira (25). Faleceu o artista plástico Aliomar Guimarães, de 73 anos, conhecido popularmente como Baianinho, em decorrência de complicações de um tiro. Ele estava internado no CTI do Hospital Regional Darcy Vargas, em Rio Bonito, desde o dia 26 de outubro, quando foi baleado na barriga, no tiroteio que aconteceu no Centro da cidade.

O fato aconteceu na Avenida Sete de Maio, no Centro de Rio Bonito, quando homens armados chegaram em uma caminhonete e mataram um ex-presidiário, mas no tiroteio, feriram outras cinco pessoas, uma delas, a mais grave, foi Baianinho.

O artista lutou pela vida desde que foi levado para unidade, minutos depois do tiro. No dia 6 de novembro, a reportagem da Folha conversou com a diretora médica do HRDV, Vera Lúcia Evangelho, sobre o estado de saúde dele. Na época, ele já estava em estado grave, mas está estabilizado.

“O tiro atingiu a parte intestinal dele. Durante o trajeto do Miti Miti para cá, ele perdeu muito sangue. Chegou com pressão baixa devido a essa perda e quase que em estado de choque. Ele foi levado para o centro cirúrgico, onde foi operado. Foi feita a correção de onde o tiro entrou na parte intestinal e veio para o CTI”, disse a médica que ainda revelou que o paciente perdeu parte do intestino por causa do tipo. Aliomar também tinha anemia falciforme.

Ele deixa a esposa Regina e dois filhos, Juliana e Aliomar, eleito vereador nas eleições deste ano.

O artista era natural de Canavieiras, na Bahia, por isso o apelido de Baianinho, mas morou a maior parte de sua vida em Rio Bonito, onde era querido por todos.

Renomado artista plástico, Baianinho foi professor na Sociedade Brasileira de Belas Artes, no Rio de Janeiro e contribuiu para o famoso carnaval de Rio Bonito em décadas passadas, principalmente no Unidos do Leleô, Unidos do Cruzeiro e Unidos do Serrano.

Por Lívia Louzada