Desde a morte do fundador da igreja evangélica Bola de Neve, Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, o apóstolo Rina, em novembro, a viúva dele, a pastora Denise Seixas, disputa, na Justiça, o comando da instituição. No último dia 12, uma nova decisão judicial causou reviravolta no caso.
Depois do atual conselho administrativo da igreja conseguir um mandado de reintegração de posse da Bola de Neve, autorizando até arrombamento para tirar Denise da sede da instituição, na zona oeste da capital, a pastora obteve uma decisão em outra vara da Justiça paulista reconhecendo que o acordo de divórcio no qual ela havia renunciado ao posto de vice-presidente da igreja não tem validade.
Segundo o Portal Metrópoles, na última quinta-feira (12), o juiz Fabio Evangelista, da 45ª Vara Cível, citou que o documento de separação — e consequentemente a renúncia ao cargo na igreja — nunca chegou a ser homologado pela Justiça e, por isso, “perdeu seus efeitos”. Com isso, Denise argumenta que permanece como vice-presidente da Bola de Neve, cabendo a ela a sucessão do comando da igreja após a morte de Rina.
Por meio de nota, a Igreja Bola de Neve reafirma que a pastora Denise “renunciou ao cargo de vice-presidente em acordo assinado em 27 de agosto” e diz que a decisão judicial “não a reconhece como presidente”. A igreja afirma que a decisão “será revista por instância superior, uma vez que o próprio juiz se declarou incompetente para julgar o caso”.
“Vale lembrar que outra decisão, da 12ª Vara Cível, reconheceu a regularidade da atual gestão da Bola de Neve e impediu que a pastora Denise entrasse, sem autorização, nas dependências da igreja”, afirma a instituição na nota.
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Fonte: Rebeca Ligabue, www.metropoles.com