A Polícia Civil vai investigar a participação do MC Poze em um baile funk em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, na sexta-feira (26).
O show aconteceu na na Vila Ipiranga e imagens mostram uma uma grande aglomeração de pessoas, em plena pandemia, que se estendeu até a manhã de sábado (27). Ainda há denúncias sobre a presença de homens armados, que também serão investigadas pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD).
Em nota, a defesa de MC Poze afirmou que ainda não foi notificada sobre a abertura de uma nova investigação contra o artista.
Sua advogada, Silvia Martins, alega que o MC ficou por meses sem poder trabalhar:
“No atual cenário , diante da flexibilização, ele está retomando aos poucos , e tomando os devidos cuidados . Lembrando que não inclui cantar de máscara , pois não seria viável , por motivos óbvios”, afirmou a advogada.
Em 2019, Marlon Brendo Coelho Couto Silva, de 20 anos, foi preso no Mato Grosso por apologia ao crime. A polícia afirma que o MC e outros três suspeitos foram presos por tráfico de drogas, incitação ao crime e corrupção de menores. Segundo a polícia, o evento foi organizado por organização criminosa.
Em julho de 2020, Poze chegou a ser considerado foragido por associação para o tráfico e a Justiça pediu sua prisão preventiva. No dia 14, no entanto, a prisão preventiva foi revogada, e o MC celebrou:
“Deu tudo certo. Obrigado papai do céu. Estou livre. A Favela venceu. Quem sorriu na minha ida pode sustentar”, disse MC Poze.