Ar-condicionado pegou fogo dois dias antes de incêndio no CT do Flamengo

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Mais de um mês depois do incêndio no Ninho do Urubu, que vitimou 10 jovens das categorias de base do Flamengo, surge uma informação importante para o andamento da investigação. De acordo com depoimentos dados à polícia e obtidos pela reportagem, um ar-condicionado do alojamento que os meninos dormiam teve um curto-circuito e pegou fogo dois dias antes da tragédia.

Entre funcionários, prestadores de serviço e sobreviventes, 45 pessoas já foram ouvidas pelas autoridades na intenção de entender as causas do acidente. Uma delas é Adalberto Lourenço. O monitor que trabalha no Ninho do Urubu revelou que operários que trabalhavam na obra do CT 2 gritaram dizendo que um ar-condicionado do alojamento estaria pegando fogo. Adalberto foi ao local, desligou a chave-geral e depois conseguiu identificar qual era o aparelho queimado.

A manutenção dos ar-condicionados era de responsabilidade da Colman – Serviço de Refrigeração, empresa que funciona dentro da sede do clube, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro. O dono da empresa é Edson Colman, que há 23 anos presta serviços para o Flamengo.

Em seu depoimento, Colman diz que esteve no Ninho no fim de janeiro para uma manutenção de rotina e retirou dois aparelhos para uma revisão mais detalhada, mas não trocou nenhuma peça e os reinstalou. Um desses aparelhos foi o que pegou fogo no dia seis, dois dias antes da tragédia, mas que tinha sido controlado. Colman foi chamado no próprio dia seis e para restabelecer o funcionamento do aparelho fez uma emenda de reparou com fita isolante.

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