O Brasil é o país onde o iPhone SE 2022 e o novo iPad Air custam mais caro em todo o planeta. Essa constatação foi feita pelo site japonês Nukeni, que analisou os preços dos produtos da Apple em 37 países. O valor cobrado pelos dispositivos lançados na última terça-feira (8) pode chegar a quase o dobro do praticado nos Estados Unidos, onde os aparelhos da marca são os mais baratos do mundo.
De acordo com o relatório, a versão de 64 GB do iPhone SE 2022 chega ao Brasil custando R$ 4.199, enquanto nos Estados Unidos o modelo é vendido pelo equivalente a R$ 2.171,86, já com valor convertido e acrescido dos impostos americanos. — a diferença ultrapassa os R$ 2 mil. No modelo de 256 GB, a disparidade entre os valores cobrados é ainda maior: R$ 2,7 mil.
O segundo país mais caro do mundo para comprar o novo smartphone é o Peru, onde o modelo de entrada sai por aproximadamente R$ 300 a menos do que no Brasil. A diferença aumenta quando comparamos nosso país com o terceiro lugar da lista, a Noruega, onde o novo iPhone custa cerca de R$ 1.220 a menos do que em terras brasileiras.
Além do iPhone SE 2022, todos os dispositivos lançados essa semana pela Apple são mais caros no Brasil. O novo iPad Air, por exemplo, chega ao país por R$ 6.799, na versão de 64 GB, enquanto os norte-americanos podem comprá-lo por R$ 3.032 — menos da metade do valor. Países como Canadá, China e Tailândia acompanham os Estados Unidos na lista de aparelhos mais baratos.
O alto preço do mercado brasileiro também se aplica ao Mac Studio. O modelo de entrada do novo computador é vendido nos Estados Unidos pelo equivalente a R$ 10.120, enquanto no Brasil o valor chega a R$ 22.999 — quase R$ 13 mil a mais. Na versão top de linha, o acréscimo pode chegar a mais de R$ 26 mil.
O Studio Display, monitor do Mac Studio, é vendido separadamente por R$ 7.963 nos Estados Unidos. Já aqui no Brasil, o aparelho custa R$ 10 mil a mais, na versão mais simples. Em um modelo mais avançado, o acréscimo ultrapassa os R$ 14 mil.
Para realizar o estudo, o desenvolvedor Jun Saito, do site Nukeni, analisou o preço de lançamento dos aparelhos no site da Apple de cada país. Ele aplicou os valores de impostos no preço final cobrado nos Estados Unidos e no Canadá, para que fosse possível realizar o comparativo com outros países.
Crédito: TechTudo