Milicianos usam açougue para esconder dinheiro da Polícia Civil

às

Milicianos e empresários acusados de lavar mais de R$ 100 milhões usaram até açougues para tentar esconder o dinheiro da Polícia Civil. Eles atuam na Muzema, Zona Oeste do Rio, um dos redutos de paramilitares que têm nas construções irregulares uma das principais fontes de lucro.

A rede de laranjas foi alvo da segunda fase da Operação Caixa de Areia 2, realizada pela Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro, na última quinta-feira (28). Em Nova Friburgo, na Região Serrana, os agentes encontraram uma mansão luxuosa de veraneio de um suspeito, com piscina, área ampla e vista para a mata. Na cidade do Rio, buscas aconteceram também em um endereço de luxo na orla da Barra da Tijuca.

Os milicianos são acusados de lavar o dinheiro ilícito obtido com as atividades criminosas da quadrilha usando empresas de fachada na Muzema, de acordo com o delegado Leonardo Borges.

Segundo o inquérito, empresários movimentaram valores incompatíveis com as atividades declaradas. Os investigadores destacaram a grande quantidade de dinheiro “vivo” usado para transações em contas bancárias.

Os alvos já tiveram dez milhões de reais bloqueados pela justiça, na primeira fase da operação. A mesma milícia que controla a Muzema e foi alvo da Polícia também é investigada pela construção e controle dos prédios construídos irregularmente que desabaram em 2019 deixando 24 mortos.

 

Crédito: Band News

Veja também

Espraiado de Portas Abertas, o circuito de turismo rural da cidade e que completa 16 anos em dezembro. Tendo como tema o Mês das Crianças
às

Deixe aqui sua opinião

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.

Últimas Notícias