Depois de mais de 10 anos, uma das entradas de Rio Bonito, às margens da BR-101, entre o bairro da Praça Cruzeiro e o Centro Administrativo da Prefeitura, foi finalmente repavimentado. O local já era conhecido pelos inúmeros buracos que dificultavam o tráfego no trecho. Apesar da área ser de responsabilidade da concessionária Arteris Fluminense – que administra o perímetro da BR-101 -, quem executou a obra foi a Prefeitura. De acordo com o prefeito Marcos Abrahão, a iniciativa foi tomada “porque os riobonitenses não podiam mais esperar”. A obra foi iniciada no dia 23 de junho e terminou no último final de semana do mês.

Além disso, leia também:

Prefeitura de Tanguá inaugura praça no Bandeirantes com quadra de areia e ciclovia

A atendente de mesa, Fabiana Mariano, que trabalha em um restaurante próximo ao local da repavimentação, lembra que “haviam muitos buracos. Via gente caindo de bicicleta. Quando andava na minha moto aqui, eu saía quicando nela, era uma coisa horrível. Quando chovia, as pessoas tinham que colocar galho para identificar que tinha buraco para não cair. Foi bastante tempo à espera da obra”.

O prefeito Marcos Abrahão conta que enviará a conta dos custos da obra para a concessionária ressarcir a Prefeitura.

“Isso aqui estava em um estado de calamidade, buraco para todo lado e as pessoas sem condição de entrar e sair. Não podemos estar penalizando a população com essa briga de Arteris e município. Nós sabemos que a responsabilidade é deles, a faixa de domínio é da concessionária, mas nós tivemos a coragem de fazer e vamos estar passando o que gastamos aqui para que eles possam nos reembolsar, se não for pacificamente, vamos ter que entrar na Justiça para receber”, disse o prefeito.

O secretário de Obras da Prefeitura, Max Belmont, explica que foi preciso retirar todo o asfalto que existia para a aplicação de um novo.

“Nós fizemos a remoção de todo o asfalto que estava deteriorado, preparamos a base do solo, porque aqui não havia base nenhuma, então nós refizemos, colocamos bica corrida, passamos várias vezes o rolo compressor e em seguida jogamos o asfalto”, explica.

Crédito: Lívia Louzada

Siga o Jornal Folha da Terra nas redes sociais.