‘Quando uma mãe chora, todas mães choram juntas’, diz dona de casa que teve filha assassinada em Maricá

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Mãe da balconista Yzabelli Cristinne Souza de Oliveira, de 18 anos, encontrada morta em julho, em Maricá, na Região Metropolitana do Rio, a dona de casa Lucimara Dias de Souza, de 39, passou mal e precisou de atendimento médico, nesta segunda-feira, ao saber do assassinato da estudante Maria Eduarda de Oliveira Ramos, de 16. O corpo da jovem foi localizado às margens de um terreno, na mesma estrada em que a filha de Lucimara foi assassinada.

A exemplo de Yzabelli, Maria Eduarda também desapareceu uma semana antes de ser encontrada morta. Lucimara não conhece a família da estudante, mas diz saber exatamente a dor que atinge a família da jovem.

— Estou sentindo a mesma dor que a mãe da outra jovem está sentindo. Isso mexeu muito comigo. Fui parar no pronto-socorro. Assim que soube, passei muito mal. Nesta terça-feira, fiquei trancada num quarto pensando na dor desta mãe, no desespero dela. Foi quase o mesmo fato que o meu. Queria saber até onde nós vamos parar com isso. Cada dia aparece um caso diferente. E, quando uma mãe chora, todas as mães choram juntas. É uma dor muito grande. Parece que estou sentido a mesma dor dessa mãe. Passei por isso e sei muito bem o que é. Isso é muito doloroso, muito complicado. Não desejo para ninguém — disse a dona de casa.

A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) já identificou um suspeito de envolvimento na morte da balconista. O caso está em sigilo e o nome do homem não foi divulgado para não atrapalhar as investigações. Yzabelli foi vista com vida pela última vez em 19 de julho de 2022, numa lanchonete de Inoã, em Maricá. No dia 26 do mesmo mês, ela foi encontrada morta na Estrada dos Cajueiros, no Bairro de Itaipuaçu.

Nesta segunda-feira, a estudante Maria Eduarda, desparecida desde 21 de janeiro, foi encontrada morta na Estrada dos Cajueiros, no bairro de Itaipuaçu, em Maricá. O caso está sendo investigado pela DHNSGI.

A especializada ainda aguarda o resultado de exames complementares para saber como a jovem foi assassinada. Uma das hipóteses investigadas é a de que os dois crimes que vitimaram a estudante e a balconista teriam autores diferentes.

O corpo da estudante, encontrado em estado avançado de decomposição, foi identificado a partir de exame das impressões digitais. O sepultamento será na tarde desta quarta-feira, no Cemitério de Maricá.

 

Crédito: Extra

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