De acordo com a Polícia Civil, o motorista de aplicativo preso após confessar ter assassinado a ex-companheira grávida de quatro meses em Niterói tentou se enforcar na cela onde está preso temporariamente, na sede da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí. O crime ocorreu na madrugada do último domingo (6) na Praia do Sossego. A vítima, a universitária Júlia Inez Rodrigues, de 21 anos, foi morta com golpes de madeira na cabeça.
Segundo a polícia, o homem teria utilizado uma camiseta para se pendurar na cela, porém, a peça acabou se rasgando. Ele foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) para realização de exame de corpo de delito e, em seguida, para o Hospital Estadual Azevedo Lima (Heal), no Fonseca, em Niterói, onde foi constatado que ele passava bem. O motorista de aplicativo já retornou para a delegacia. Agentes retiraram do local materiais que poderiam ser utilizados pelo suspeito para tentar tirar a própria vida.
O homem, que não teve a identidade divulgada, foi preso na última terça-feira (8) quando levava um cliente até o Rio de Janeiro. Ele chegou a negar o crime, mas acabou confessando após a polícia apresentar contradições em seus argumentos. O suspeito teria alegado arrependimento e que agiu ‘em momento de desespero’, já que, segundo ele, assumir o relacionamento com Júlia e o filho que ela esperava lhe impediriam de reatar um outro relacionamento. O homem possui uma filha de outro casamento.