As arenas usadas pelos três clubes de maior torcida do Brasil são apontadas como as melhores do país no “O Maior Raio-X do Torcedor”.
O primeiro lugar na Pesquisa Itatiaia/CNN/Quaest é do Maracanã, votado por um em cada três torcedores. O Mário Filho recebeu 33% dos votos, o que é mais que a somatória das torcidas de Flamengo (24%) e Fluminense (1%), clubes que mandam suas partidas no estádio.
O histórico estádio do Rio de Janeiro sediou as finais das duas Copas do Mundo disputadas no Brasil (1950 e 2014), foi o palco principal da Seleção Brasileira por décadas e recebeu a decisão de vários outros torneios internacionais, como Copa América, Copa das Confederações e Jogos Olímpicos 2016.
Melhor estádio do Brasil
- Maracanã – 33%
- Allianz Parque – 11%
- Neo Química Arena – 9%
- Mineirão – 5%
- Morumbi – 4%
- Arena da Baixada – 3%
- Arena do Grêmio – 2%
O Allianz Parque, do Palmeiras, em São Paulo, ficou na segunda posição, com 11% dos votos, o que representa dois pontos percentuais a mais que o tamanho da torcida do Verdão.
A Neo Química Arena, que pertence ao Corinthians, foi apontada por 9% dos votantes, o que representa a metade da torcida corintiana, a segunda maior do país, com 18%.
O mesmo fenômeno ocorre com o Mineirão, que ficou no quarto lugar com 5% dos votos. Somados, atleticanos e cruzeirenses somam 10% da torcida nacional, mas o Cruzeiro deixou de jogar no Gigante da Pampulha por não concordar com a divisão da arrecadação comercial. A relação do Atlético com o estádio, palco de shows em excesso no gramado, também é complicada.
Fecha o Top 5 de melhores estádios brasileiros o Morumbi, que pertence ao São Paulo. Foram citadas ainda a Arena da Baixada (2%), o que representa o dobro da torcida do seu dono, o Athletico-PR, e a Arena do Grêmio (2%).
Outros estádios receberam 12% dos votos. Dos ouvidos pela pesquisa, 23% não souberam responder ou não responderam.
Metodologia
A Pesquisa CNN/Itatiaia/Quaest fez 6.507 entrevistas com torcedores de 16 anos ou mais em 325 cidades brasileiras, no período entre 29 de março e 2 de abril de 2023. A margem de erro máxima é de 1,4 ponto percentual para mais ou para menos. O nível de confiabilidade é de 95%.
Crédito: cnnbrasil.com