O coletivo de arte, educação e cidadania Lona na Lua segue consolidando sua trajetória como referência em inclusão e acessibilidade no cenário cultural. Desde sua criação, o grupo entende que a arte só cumpre seu papel transformador quando é aberta a todos — e tem colocado isso em prática com ações concretas que garantem dignidade, conforto e participação plena de pessoas com deficiência.
O Lona na Lua conta com rampas de acesso e banheiros adaptados, obedecendo às leis de acessibilidade vigentes. Na cidade de Tanguá, não é diferente. Inaugurado em dezembro de 2021, cada detalhe do espaço foi pensado para que pessoas com mobilidade reduzida possam circular com autonomia e segurança, reforçando o compromisso do coletivo com o respeito e a igualdade de oportunidades.
Nos espetáculos promovidos pelo Lona na Lua, a inclusão é sempre protagonista. O grupo disponibiliza intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais), garantindo que o público surdo tenha acesso integral às produções. Além disso, há monitores especializados para acompanhar crianças e jovens com necessidades especiais, criando um ambiente de acolhimento e pertencimento.
O Lona na Lua também investe em acessibilidade nas plataformas digitais. Os conteúdos audiovisuais do coletivo contam com vídeos com audiodescrição, recurso que permite que pessoas com deficiência visual compreendam as cenas, ações e expressões dos artistas. Essa prática amplia o alcance das produções e reforça a missão do grupo de garantir o acesso universal à cultura, dentro e fora do palco.
Mais que estrutura: uma filosofia de vida
A acessibilidade, para o Lona na Lua, não é apenas uma obrigação legal, mas uma filosofia de trabalho. O coletivo acredita que a arte tem o poder de unir pessoas, ampliar percepções e derrubar barreiras. Cada oficina, espetáculo ou atividade educativa é construída sob o olhar atento da diversidade humana, respeitando os diferentes modos de existir e se expressar.
O Lona na Lua se destaca por fazer da acessibilidade uma prática cotidiana. O espaço se tornou um símbolo de cidadania cultural, mostrando que é possível promover arte de qualidade sem deixar ninguém de fora.
“Queremos que todas as pessoas se sintam parte deste universo criativo. A acessibilidade é o que nos permite viver a arte em sua forma mais completa — aquela que acolhe, transforma e liberta. Queremos espalhar lonas pelos quatro cantos do estado do Rio de Janeiro, e em cada uma delas a acessibilidade sempre será prioridade”, disse Zeca Novais, fundador e diretor do Lona na Lua.
O projeto “Lona na Lua em Tanguá: Energia para Cultura” conta com o patrocínio da Enel, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
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