Governo do Estado abre inscrições para a 3º edição da Olimpíada Ciência & Arte

Lançada em 2021 pela Fundação Cecierj, a ação se tornou a primeira no Brasil a reunir, equitativamente, conteúdos de ciências e artes
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Foto: Reprodução/Pexels
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Estão abertas as inscrições para a terceira edição da Olimpíada Ciência & Arte. A ação pedagógica e voltada para a divulgação científica é coordenada pela Fundação Cecierj, vinculada da Secretaria de Ciência, Tecnologia, do Governo do Estado. A iniciativa abrange a participação de estudantes de escolas municipais, estaduais, federais ou privadas de todo o estado do Rio de Janeiro, nos segmentos do 4º ao 9º ano do ensino fundamental.

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O tema deste ano é “Mudanças climáticas: ciências, artes e criatividade no enfrentamento da crise ambiental”. As inscrições, gratuitas, são online e devem ser realizadas no SISOlimpíada (https://olimpiada.cecierj.edu.br/) até o dia 12 de maio. O regulamento pode ser encontrado no https://www.cecierj.edu.br/olimpiada/.

– É muito importante que os nossos jovens estejam motivados e envolvidos com ações positivas e construtivas. A continuidade da Olimpíada Ciência & Arte é uma maneira de estimular novas vocações, que vão ajudar essas pessoas a se descobrirem culturalmente e profissionalmente. Desejo que o evento seja muito produtivo para os participantes dessas comunidades e que possam trazer novas respostas às necessidades do Rio de Janeiro – afirmou o governador, Cláudio Castro.

Foto: Reprodução/Pexels
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Além de incentivar jovens talentos, o evento também é dirigido para professores, escolas e secretarias de educação. Lançada em 2021 pela Fundação Cecierj, a Olimpíada de Ciência & Arte se tornou a primeira no Brasil a reunir, equitativamente, conteúdos de ciências e artes, visando a estimular o interesse nessas áreas de conhecimento por alunos do ensino fundamental.

– Estamos muito felizes em realizar a terceira edição da Olimpíada de Ciência & Arte. O tema explora a criatividade nas artes e nas ciências para o enfrentamento da crise ambiental. Será uma rica oportunidade para os participantes e para nós, que poderemos nos surpreender com reflexões e soluções impensadas até então”, destacou a coordenadora da iniciativa Thelma Lopes.

Parceria com os professores


O projeto conta com a parceria de docentes que se empenham e investem na educação de seus estudantes, como Larissa Romana, que trabalha no Colégio Pedro II – Campus Realengo. Ela disse que a Olimpíada Ciência & Arte foi um marco em sua carreira e o primeiro contato que teve na orientação de um grupo em uma olimpíada e, posteriormente, em um projeto de Iniciação Científica Júnior (ICJ). O grupo da professora foi um dos que foram contemplados com a bolsa de ICJ proporcionada pela Olimpíada e o CNPq.

– Aprendi junto com eles e, à medida que desenvolvemos nosso projeto, fizemos novas descobertas e crescemos coletivamente. Além de estimular a criatividade e o interesse pela pesquisa em meus orientados, a olimpíada movimentou a comunidade escolar. No entanto, mais importante que a premiação do segundo lugar, a maior conquista foi vivenciar, ainda tão novos, experiências enriquecedoras, tanto no processo da olimpíada, quanto na iniciação científica – destacou Larissa.

Ancorada nos ideais olímpicos de amizade, excelência e respeito, a Olimpíada Ciência & Arte, ao invés de gerar competição entre os seus participantes, prioriza o espírito de cooperação. Diferentemente das olimpíadas tradicionais, em que há uma competição individual, a da Fundação Cecierj busca realçar as relações entre arte e ciência.

Olimpíada mobilizou diferentes disciplinas

Na Unidade de Trabalho Diferenciado da Prefeitura de Angra dos Reis, a Olimpíada Ciência & Arte mobilizou professores de diferentes disciplinas: Língua Portuguesa, que recebeu o edital e levou a proposta para a escola, Matemática e Ciências. Ela reuniu, ainda, alunos de diferentes séries, entre o 6º e 9º ano.

– Nós vimos que seria uma oportunidade muito boa de fazer um trabalho integrando as áreas e nos organizamos para incluir diferentes anos de escolaridade e, assim, diferentes faixas etárias – explicou o professor de Ciências Diogo Pinheiro, que conta como a Olimpíada foi crescendo e as as crianças foram se envolvendo cada vez mais, ao participarem das atividades encaminhadas pela Fundação Cecierj:

– Criamos uma grande expectativa em relação ao projeto, mas não imaginávamos que seríamos medalhistas, pois a ideia era concluir um projeto interessante junto com os alunos. A conquista coroou o trabalho e foi importante devido aos desdobramentos que aconteceram a partir daí. Quando pudemos ir ao Rio de Janeiro e ter toda aquela experiência, incluindo o lançamento do livro “Ciência: Arte de Explicar” (https://canal.cecierj.edu.br/recurso/17945) e a visita aos museus, foi um momento bem marcante na vida de todos – contou Diogo.

Crédito: Governo do Estado do Rio de Janeiro.  

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