A onda de calor que já atua no Sul do Brasil se prolongará até sexta-feira, 21 de fevereiro, estendendo seu impacto para novas áreas, de acordo com o Climatempo. A partir de agora, todo o estado de São Paulo, o sul de Mato Grosso do Sul e o norte e noroeste do Paraná entram na onda de calor, com previsão de temperaturas entre 5°C e 7°C acima da média.
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Essa expansão também aumenta o período de calor extremo, que seguirá intenso por mais dias do que o previsto inicialmente. Há também chance de novos recordes de temperatura no Sudeste, especialmente em São Paulo e Rio de Janeiro, entre os dias 13 e 14 de fevereiro.
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Recordes de temperaturas também podem atingir algumas cidades do Centro-Oeste, principalmente o Mato Grosso do Sul e também o Nordeste. Cidades de Minas Gerais também podem chegar a registrar temperaturas de 40° a 43°.
O cenário exige atenção, com recomendações para se manter hidratado, evitar atividades físicas ao ar livre e acompanhar as atualizações da previsão do tempo.
De acordo com o Climatempo, oito ondas de calor atingiram o Brasil em 2024 e nove em 2023.
O que é uma onda de calor
São necessários dois principais fatores climáticos para que a onda de calor se desenvolva: massas de ar quente e seco e bloqueios atmosféricos. Esses bloqueios são causados por grandes sistemas de alta pressão atmosférica.
O termo onda de calor é definido por uma sequência de dias ou até semanas, onde as temperaturas em uma região, relativamente ampla, ficam muito acima da média que seria normal para uma determinada época.
A Organização Meteorológica Mundial considera uma onda de calor quando as temperaturas permanecem pelo menos 5 °C acima da média e durante no mínimo 5 dias consecutivos.
Pode chover durante a onda de calor?
Durante a onda de calor, é possível que ocorram pancadas de chuva, mas estas são eventuais, em poucas áreas, e só aliviam o calor momentaneamente. Estas pancadas não ocorrem todos os dias e nem de forma generalizada sobre a região de atuação da onda de calor.
O sistema de alta pressão atmosférica reduz a umidade no ar e as condições para chuva. E sua circulação de ventos afasta as frentes frias, não deixando o ar fresco da frente fria entrar no interior do país por vários dias.
Assim, com o sol forte, pouca chuva e sem a entrada de ventos frescos, de origem polar, as temperaturas se mantém elevadas.
Alertas para onda de calor
Diferentemente do que definem alguns meteorologistas, o Inmet não leva em consideração a quantidade de dias para estabelecer a ocorrência de uma onda de calor.
O instituto utiliza o período para definir qual alerta será emitido por conta do calor extremo. Assim, os avisos meteorológicos se referem ao número de dias que devem durar o fenômeno.
⚠️O Inmet tem três tipos de alerta para as ondas de calor:
1. Perigo potencial: quando há o aumento da temperatura 5ºC acima da média por um período de dois a três dias. Exige cuidado na prática de atividades que podem estar sujeitas a riscos meteorológicos;
2.Perigo: aumento da temperatura 5ºC acima da média por três a cinco dias. Importante se manter vigilante e se informar sobre as condições meteorológicas previstas;
3. Grande perigo: aumento da temperatura 5ºC acima da média por mais de cinco dias consecutivos. Previsão de um fenômeno meteorológico com intensidade excepcional, com grande probabilidade de risco para a integridade física.
Crédito: Redação g1
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