O mercado de celulares evoluiu muito nos últimos anos. Já temos aparelhos com tela dobrável e até reconhecimento facial. Ainda assim, diversos modelos mais antigos têm espaço reservado na memória de muitos consumidores, sendo responsáveis por ditar tendências que são continuadas até hoje. Um exemplo disso é o clássico Motorola V3, símbolo de status no passado e que agora inspira o visual do moderno Razr — premiado pelo design.
Para relembrar alguns dos principais lançamentos da indústria, o TechTudo – site especializado em tecnologia – preparou uma seleção com dez celulares marcantes que deixaram saudade. Os critérios de escolha levaram em consideração pontos como a relevância do aparelho no mercado e o grau de inovação representado na época do lançamento. Confira em detalhes todos os modelos nas linhas a seguir.
1. Moto G 1 (Motorola)
Um dos celulares mais marcantes da Motorola é o Moto G 1. E não é para pouco. Lançado em 2013, o produto se tornou sucesso com uma receita aparentemente simples, juntando dois ingredientes pouco vistos juntos na indústria móvel: hardware um pouco mais avançado e preço extremamente competitivo. O processador Qualcomm Snapdragon 400 e 1 GB de memória RAM do modelo não impressionam hoje, mas na época isto era suficiente para rodar com tranquilidade o sistema Android (Google) e até alguns jogos mais avançados, como GTA: Vice City.
2. iPhone 4 (Apple)
Foto: Isadora Díaz/TechTudo
Lançado em 2010, o iPhone 4 foi um passo importante para a Apple. O dispositivo foi sucesso absoluto e colecionou elogios na imprensa internacional. Nenhum aparelho de telefonia celular foi mais vendido do que o iPhone 4 no ano de 2011. O dispositivo tinha uma tela de 3,5 polegadas e por dentro rodava o falecido processador ARM Apple A4. A memória RAM de 512 MB e o armazenamento máximo de 32 GB colocavam o lançamento como sendo duas vezes mais rápido que a geração anterior — o iPhone 3GS.
As novidades oferecidas pelo modelo tinham custo alto. Mesmo com o preço inicial de R$ 1.799 (ou R$ 3.730, corrigidos pela inflação), o lançamento do iPhone 4 no Brasil formou longas filas em diversas lojas. Os consumidores levaram para casa um celular com câmera traseira de 5 MP e frontal de 0,3 MP. O conjunto modesto foi responsável por alimentar o aplicativo do Instagram, que na época só operava em dispositivos iOS.
3. Motorola V3
O Motorola V3 é um dos celulares mais populares da era “pré-smartphone” e foi sonho de consumo de muitos no Brasil e no mundo. O aparelho em formato Flip Phone foi lançado em 2004 e, ao longo dos anos, acumulou a marca de 130 milhões de unidades vendidas em todo o mundo. O sucesso foi tamanho que, até o ano de 2008, o V3 foi o modelo mais vendido nos Estados Unidos.
O detalhe mais marcante do V3 era o design sofisticado que se destacava diante dos tradicionais tijolões que marcaram os anos 2000. Com isto, o dispositivo também virou uma espécie de artigo de luxo, além de símbolo de moda e status em vários grupos sociais. Para reviver a nostalgia gerada pelo icônico celular, a Motorola lançou, em 2019, o Razr — com design premiado inspirado no V3. O smartphone foi o primeiro aparelho da marca com tela dobrável.
4. LG Chocolate
O LG Chocolate é mais um importante celular da era “pré-smartphone”. Lançado em 2006, o produto tinha como foco oferecer um visual diferente, com botões multimídia e teclado numérico deslizante. A tela não era touchscreen, mas o painel com os principais botões era sensível ao toque — algo muito moderno para a época. O modelo ainda contou com uma câmera de 1,3 MP com flash de LED.
O conjunto era completado por uma memória interna de 150 MB, para salvar músicas e fotos. A ideia também era de que os usuários usassem o aparelho como um reprodutor MP3. O LG Chocolate ficou bastante popular e a marca teve de lançar outras versões mais modernas nos anos seguintes — foi o caso do LG BL40 New Chocolate.
5. iPhone X (Apple)
Foto: Luciana Maline/TechTudo
Lançado em 2017, o iPhone X é o modelo comemorativo dos dez anos de lançamento do primeiro iPhone. O modelo foi considerado o mais disruptivo da linha da empresa. Isso se deve às grandes mudanças implementadas pela companhia tanto em hardware quanto no software. A primeira diferença do smartphone foi o design sem o clássico botão home. Com isso, a Apple inaugurou o polêmico recorte na tela (notch) e, junto a ele, o sensor de reconhecimento facial apelidado de Face ID – que vive até hoje.
O notch foi alvo de muitas críticas. Ainda assim, foi graças ao iPhone X que muitos outros smartphones do mercado adotaram o entalhe na tela. Ele se mantém firme e forte até hoje. Em 2021, a Apple reduziu em 33% o tamanho dele no iPhone 13. Hoje, o atual topo de linha da marca, iPhone 14 Pro, conta com um recorte diferenciado em formato de pílula — chamado de Dynamic Island.
Fonte: https://www.techtudo.com.br/