Russos tomam a maior usina nuclear da Europa mas níveis de radiação não se alteram

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Um bombardeio russo atingiu nesta sexta-feira (4) a região da central nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, localizada no centro da Ucrânia.

Houve um incêndio em um prédio onde os funcionários da usina eram treinados, informou o porta-voz da usina.

Os russos conseguiram tomar o complexo. O incêndio foi controlado, e não houve mudança nos níveis de radiação, de acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que esteve em contato com as autoridades ucranianas.

Zaporizhzhia, construída entre 1984 e 1995 e é a maior usina nuclear na Europa e a 9ª do mundo.

A AIEA disse que essa é a primeira vez que há uma guerra em um país que tem uma rede de energia nuclear grande e estabelecida.

Há seis reatores, cada um pode gerar cerca de 950 Megawatts —no total, são cerca de 5,7 Gigawatts (como comparação, a usina hidrelétrica de Itaipu, na fronteira do Brasil com o Paraguai, tem capacidade instalada de 14 Gigawatts).

A energia gerada em Zaporizhzhia é suficiente para abastecer cerca de 4 milhões de residências, segundo o jornal “The Guardian”. Só essa usina é responsável um quinto da eletricidade do país e metade de toda a geração nuclear. A Ucrânia tem quatro usinas nucleares que, somadas, possuem 15 reatores.

O complexo fica perto da cidade de Enerhodar, na beira de uma represa no rio Dnieper.

A batalha na sexta-feira

O incêndio no prédio que é usado para o treinamento do lado de fora do complexo de energia ocorreu no começo da sexta-feira na Ucrânia.

A notícia surgiu inicialmente de um funcionário da usina, que publicou um texto no Telegram em que dizia que as forças russas haviam atirado contra o complexo e que havia um perigo real de um desastre nuclear.

Risco nuclear

Com receio de um acidente, a Ucrânia alertou a (AIEA) que algo poderia acontecer antes mesmo do bombardeio, no momento em que tanques e infantaria russos estavam próximos da cidade de Enerhodar, a poucos quilômetros da central.

Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, o diretor geral da AIEA, Rafael Mariano Grossi, pediu a suspensão imediata do uso da força em Enerhodar e perto da central. Ele destacou que a agência continuava ajudando Kiev para garantir a segurança das instalações nucleares da Ucrânia.

Crédito: Portal g1

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