Pessoas não diabéticas de Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, e de outras partes do Brasil e do mundo devem ficar atentas ao alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que o uso de adoçantes sem açúcares – “non-sugar sweeteners (NNS, na sigla em inglês) – a longo prazo não ajuda a controlar o peso ou reduzir o risco do doenças não transmissíveis (DNTs), como diabetes, doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral (AVC), câncer, entre outras.
São considerados adoçantes sem açúcares: acesulfame K, aspartame, advantame, ciclamatos, neotame, sacarina, sucralose, estévia e derivados de estévia. Além de serem vendidos separadamente, esses adoçantes costumam ser utilizados na indústria de alimentos e bebidas.
O alerta não se aplica a pessoas pré-diabéticas ou diabéticas, nem a certos produtos usados com adoçante, tais como medicamentos, produtos de higiene pessoal ou cremes para pele, tampouco a açúcares de baixa caloria e álcoois de açúcar (poliós ou poliálcoois), que são açúcares ou derivados de açúcares.
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), os polióis são carboidratos usados como substitutos da sacarose – um tipo de NSS – com poder adoçante um pouco abaixo do açúcar, mas que precisa ser utilizado em quantidade um pouco maior para obter tecnológico desejado. Veja quais são: eritritol, manitol, sorbitol, xilitol, lactitol, maltitol e isomalte.
Para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), deve-se privilegiar o uso de alimentos e bebidas sem açúcar ou com açúcares naturais, como as frutas, por exemplo.
O estudo da OMS, divulgado na última segunda-feira (15/5), sugere que o uso prolongado de adoçantes sem açúcares pode aumentar o risco de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e de mortalidade em adultos.
A publicação do organismo internacional faz parte de um conjunto de diretrizes sobre dietas saudáveis e hábitos saudáveis a longo prazo para melhorar a qualidade de vida e diminuir o risco de doenças não transmissíveis.
Crédito: odia.ig.com