Israel lançou nas primeiras horas desta sexta-feira (13), horário do Brasil, uma ofensiva militar em larga escala contra o Irã, atingindo alvos estratégicos em diversas regiões do país persa, entre eles instalações nucleares, centros militares e residências de comandantes da Guarda Revolucionária. Em contrapartida, o Irã respondeu com mísseis balísticos contra Israel, fazendo o conflitos ganhar escalas ainda analisadas pela ONU.
Batizada de Operação Leão em Ascensão, a ação mobilizou mais de 200 aeronaves e marcou um dos episódios mais graves da escalada de tensão entre os dois países nos últimos anos. As cidades de Teerã, Natanz e Khondab foram alvos de bombardeios, com explosões confirmadas inclusive em áreas civis.
No contra-ataque, a mídia estatal do Irã afirmou que os militares do país lançaram centenas de mísseis balísticos contra Israel nesta sexta-feira (13). As Forças de Defesa israelenses confirmaram o ataque e disseram ter acionado seus sistemas de defesa. Explosões foram ouvidas em Tel Aviv e Jerusalém.
Mortes confirmadas e resposta iraniana
De acordo com fontes oficiais iranianas, pelo menos três comandantes da Guarda Revolucionária e cientistas nucleares morreram nos ataques. O governo do Irã classificou a ofensiva como uma “declaração de guerra” e prometeu retaliação em larga escala.
Horas após os bombardeios, mais de 100 drones e mísseis iranianos foram lançados contra Israel. A maior parte foi interceptada por sistemas de defesa como o Domo de Ferro, mas alguns projéteis atingiram áreas no sul do país, causando danos materiais.
Reações e riscos globais
O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, afirmou que Israel “não terá um momento de descanso”, enquanto o líder supremo do país, Ali Khamenei, prometeu “um destino amargo e doloroso” ao que chamou de “regime sionista”.
A comunidade internacional reagiu. O governo brasileiro condenou os ataques israelenses, classificando-os como violação da soberania iraniana e alertando para o risco de um conflito de grandes proporções. A Rússia também se manifestou, chamando a ação de “categoricamente inaceitável”.
Logo após o início da resposta do Irã, Khamenei acusou Israel de ter iniciado uma guerra e afirmou que o governo israelense cometeu “um grande erro”.
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