Na madrugada desta segunda-feira (24), um universitário foi baleado por um policial da reserva, quando estava na garupa de uma moto, depois de sair do bar onde trabalha. De acordo com o G1, o PM afirma que o celular de sua esposa teria sido roubado pelo rapaz.

Ainda segundo o G1, a família do universitário conta que ele pediu uma motocicleta para voltar para casa. Durante o trajeto, ele foi atingido por uma bala e ligou para seus colegas de trabalho, que socorreram ele para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha.

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Para o G1, a esposa do universitário afirma que está acontecendo uma injustiça e um caso de racismo. “Ele nunca se envolveu em coisa errada. Quando ele acordou, ele perguntou do nosso filho e disse que não tinha culpa de nada. Eu não sabia do que estava acontecendo e eu disse a ele que ele não tem culpa de nada. Eu conheço o meu esposo. Está acontecendo uma injustiça e um racismo. A bala atinge sempre um corpo preto. Hoje a gente poderia chorando a morte dele”.

De acordo com a Polícia Militar, em nota, agentes foram enviados para verificar uma ocorrência na Penha e ao chegarem ao local, constataram que dois suspeitos foram alvos de disparos. O caso foi registrado na 22ª DP (Penha). O policial da reserva se apresentou como autor dos tiros e sua esposa reconheceu o piloto da moto, como um dos envolvidos no roubo do celular dela.

De acordo com o G1, segundo o Hospital, o estado de saúde é considerado grave e a família afirma que ele perdeu o rim e está com o seu estômago e intestino bastante afetados.

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