13,1 milhões de pessoas estão desempregadas no Brasil, segundo IBGE

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O IBGE divulgou nesta sexta-feira (29) uma pesquisa que mostra que a taxa de desemprego acelerou para 12,4% no último trimestre, encerrado em fevereiro. 13,1 milhões de pessoas no país estão desempregadas, de acordo com a pesquisa Pnad Contínua. Na última contagem da taxa, de setembro a novembro, a marca era de 11,6%, quando 12,2 milhões de brasileiros estavam a procura de emprego.

O Brasil tem, ainda, 39,676 milhões de trabalhadores informais, cerca de 43% da mão de obra do país. Já o número de pessoas com uma ocupação, que era de 92,1 milhões, reduziu em 1,1% em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2018. De acordo com Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, a alta pode ser explicada devido aos primeiros meses do ano serem o período em que trabalhadores temporários, contratados para a época de Natal e Ano Novo, são dispensados.

No setor privado, 198 mil pessoas foram dispensadas na indústria. Já na área pública, a maior parte das dispensas foi de professores não concursados. Já o setor que teve alta em contratações foi de transportes, de 133 mil pessoas, potencializado sobretudo pelos transportes de aplicativo. “Basta você ter um carro para poder trabalhador, não disputa vaga com ninguém”,  explica Cimar Azeredo.

Ainda de acordo com o IBGE, no último trimestre, mais de 65 milhões de pessoas não trabalhavam e nem estavam à procura de um emprego, uma alta de 1,2% em relação ao mesmo período do último ano. A taxa de subutilização da força (quando trabalhadores têm jornada de trabalho menor que 40 horas semanas e gostariam de trabalhar mais, são desempregados que procuraram trabalho mas não puderam aceitar a vaga por alguma razão e as que estavam disponíveis, mas não procuravam mais por emprego por ter desistido, chamados também de desalentados), também cresceu, de 23,9% para 24,6%, ou cerca de 27,9 milhões de pessoas, marca que bateu recorde na história da pesquisa.

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