A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça (21) um reajuste nos valores das tarifas da bandeira amarela e vermelha. O custo da bandeira amarela passou de R$ 1 para R$ 1,50.
A proposta, aprovada em audiência pública, altera o valor das bandeiras tarifárias a partir de 1º de junho. O maior reajuste ocorreu na bandeira amarela, uma alta de 50%, de R$ 1 a R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh). Já bandeira vermelha no patamar 1 custará R$ 4,00 a cada 100 (Kwh), e no patamar 2, R$ 6,00 a cada 100 (Kwh).
A alteração foi motivada pelo déficit hídrico do ano passado. A resolução, que já foi publicada, estabelece as faixas de acionamento e os adicionais das bandeiras tarifárias com vigência em 2019.
Bandeiras – Criado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo da energia gerada, possibilitando aos consumidores reduzir o consumo quando a energia está mais cara.
De acordo com o funcionamento das bandeiras tarifárias, as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.
O acionamento da bandeira implica em uma cobrança extra na conta de luz. As cores verde, amarela ou vermelha, indicam se a energia custará mais ou menos.
A definição da cor da bandeira continua a ser dada pela combinação entre risco hidrológico (GSF*) e preço de liquidação de diferenças (PLD). Mas na publicação também foi incorporada uma mudança metodológico para a regras de acionamento, que atualiza o perfil do risco hidrológico.
Novos valores (por 100 kWh):
Bandeira amarela: R$ 1,50
Bandeira vermelha 1: R$ 4
Bandeira vermelha 2: R$ 6
Fonte: O Fluminense