Foi encontrado morto na manhã de ontem (30) no presídio Dalton Crespo de Castro, em Campos, o homem que confessou ter assassinado um casal de tatuadores em Macaé, no último dia 21 de julho, por não querer pagar pelo serviço realizado. O corpo de Adriano Lopes Prata, que tinha 44 anos, estava no isolamento, e será levado para o Instituto Médico Legal (IML).
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) aguarda o laudo que vai comprovar a causa da morte de Adriano. O caso foi registrado na 146ª DP de Guarus.
Vítimas tinham 19 e 20 anos
Os homicídios ocorreram na noite de um domingo (21). Luiza Barbosa Pereira, de 20 anos, e Renan da Silva Pereira Abade, de 19, foram baleados dentro de um carro de aplicativo, que passava no bairro Aterrado do Imburo, em Macaé, e acabaram morrendo. O motorista do veículo também foi baleado e chegou a perder um rim, mas sobreviveu.
Adriano era cliente do casal e foi preso no dia seguinte (22). Ele teria confessado que assassinou os tatuadores para não ter que pagar pelo serviço. Ele ainda teria dito ser cadeirante para convencer Luiza e Renan de irem até sua casa realizar as tatuagens, cujo valor foi avaliado em cerca de R$ 5 mil.
Em depoimento, Adriano confessou ter dividido uma corrida em um carro de aplicativo com o casal, alegando que iria buscar o dinheiro do pagamento na casa de um amigo, e no caminho, atirou contra os dois jovens e o motorista. Uma mulher de 55 anos chegou a ser presa por suspeita de envolvimento no crime.