O Centro Pediátrico Municipal Dr. Almir Branco, no Centro, ainda vem sofrendo com a falta das vacinas DTP, também conhecida como tríplice bacteriana, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, e a pentavalente, que imuniza contra as mesmas doenças, além da hepatite B e da bactéria Haemophilus influenzae tipo B (responsável por infecções no nariz, meninge e na garganta). O Ministério da Saúde, responsável pela distribuição do medicamento, não conseguiu regularizar o repasse para os municípios. Rio Bonito ficou por vários meses sem receber a carga de vacina necessária para fazer o atendimento à população.
A maior parte da demanda de vacinação do município é feita no Almir Branco. O Ministério da Saúde já vinha, no decorrer do ano, diminuindo a quantidade de vacina Pentavalente para Rio Bonito, que eram de 250 doses mensais. No caso da Pentavalente, a situação começou a ser regularizada em outubro, onde foram feitas duas entregas de vacinas: um lote com 90 e outro com 230 doses da vacina, que duraram cerca de uma semana e bem distante de atender a demanda da cidade. Já a DTP está em falta na rede municipal desde o mês de julho.
Na DTP, o primeiro reforço é dado aos 15 meses e o segundo entre 4 e 6 anos de idade. No caso da pentavalente, a imunização acontece após a aplicação de três doses, aos dois, quatro e seis meses de vida. O esquema vacinal completo garante a proteção contra as doenças até os 39 anos de idade, pelo menos.
Segundo o Ministério da Saúde, a vacina pentavalente, adquirida por intermédio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), foi reprovada em teste de qualidade feitos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Por este motivo, a OMS (Organização Mundial da Saúde) interrompeu as compras do antigo fornecedor, a indiana Biologicals E. Limited.