Fiocruz e Sinpro Macaé produzem pesquisa inédita na Região

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Uma parceria inédita entre a Fundação Oswaldo Cruz e o Sindicato dos Professores de Macaé e Região (Sinpro Macaé) vai diagnosticar as novas exigências de trabalho dos docentes em tempos de pandemia e pós-pandemia, que atualmente estão em serviço remoto. A pesquisa, que vai alcançar os profissionais da rede privada, criará estratégias participativas na promoção coletiva de saúde. A ação acontecerá em três encontros virtuais a partir do dia 18 de julho. As vagas são limitadas.

No dia 18 de julho o encontro acontecerá com o grupo de professores que lecionam para o Fundamental I, do 1º ao 5º ano. Dia 25 para os do Fundamental II, do 6º ao 9º ano. Em 1º de agosto se encontram os de Ensino Médio. As inscrições podem ser feitas por meio do e-mail sinpromacae.regiao@gmail.com.

A pesquisa é coordenada pela Professora Doutora Kátia Reis de Souza(,) que já integrou a coordenação do CESTEH – Centro de Estudo da  Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da Fiocruz.  Ela é graduada em Serviço Social, mestre em Educação em Ciências e Saúde pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutora em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz. Atualmente coordena o grupo de pesquisa CESTEH.

Para Guilhermina Rocha, Diretora do Sinpro, toda experiência  na área de Saúde Coletiva com ênfase em Saúde do Trabalhador e Educação trazida pela professora Kátia, com a marca Fiocruz, foi  a razão para uma parceria desejada há muito tempo. “Temas como saúde, formação e educação do trabalhador de escola e universidades, precarização do trabalho e metodologias participativas, que movem as pesquisas da professora Kátia, são assuntos constantes de discussões no interior do Sindicato”, contou.

CRONOGRAMA – A pesquisa vai acontecer em duas etapas. Num primeiro momento, os professores irão participar de oficinas por videoconferência, com duração aproximada de 90 minutos, marcadas para os dias 18 e 25 de julho e 01 de agosto, das 10h às 11h30, nas quais poderão relatar a sua experiência de ensino remoto e dialogar com outros professores, em situação semelhante.

Em um segundo momento, os professores vão preencher a caderneta de saúde e trabalho disponível na plataforma do Google Forms, por meio de dois links de acesso. O primeiro, refere-se ao formulário para preenchimento dos dados pessoais e profissionais (perfil socioeconômico e demográfico) e o segundo é uma caderneta virtual, uma espécie de um diário para registros livres e anotações diárias a respeito do seu trabalho e da sua saúde.

Ao final da pesquisa, será realizado um seminário virtual, aberto a todos professores da rede de educação do município de Macaé e região, com a presença dos pesquisadores, participantes do estudo e da direção do Sinpro Macaé e Região para apresentação dos resultados, seguido de debate.

Bastante motivada para a pesquisa e comemorando a parceria, Guilhermina Rocha,  presidente do Sinpro Macaé, ressalta a importância dessa pesquisa e o fato de a Fiocruz estar presenta na região.

“Começamos nossos encontros ainda em maio. Passo a passo, fomos construindo esta relação com inteira confiança, até começarmos a debater de fato os aspectos principais da pesquisa e termos gerais da parceria entre o Sindicato dos Professores de Macaé e Região e a Fiocruz, a fim de convidarmos professores para participarem da pesquisa sobre o trabalho excepcional realizado de forma remota neste momento de pandemia”, disse ela.

“Precisamos falar sobre os impactos deste trabalho remoto realizado neste período de pandemia.  A partir de denúncias e preocupações advindas dos próprios professores e professoras, o Sinpro Macaé e Região e a Fiocruz irão levantar e debater fatores do trabalho que levam ao adoecimento sob bases acadêmicas”, concluiu a professora Kátia Reis.

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