Prefeitura do Rio entrega para a família de Moïse Kabagambe quiosque no Parque Madureira

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A Prefeitura do Rio inaugurou na tarde desta quinta-feira (30) o quiosque no Parque Madureira entregue para a família do congolês Moïse Kabagambe, espancado até a morte em janeiro de 2021 em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, onde tinha trabalhado.

O espaço tem 154m² de área total, capacidade para 60 lugares e vai abrigar um memorial para celebrar a cultura africana. O projeto da instalação, que funcionará de terça a domingo, foi uma parceria da Prefeitura do Rio com a Orla Rio.

Participaram da cerimônia, além de parentes do congolês e representantes da prefeitura, membros do Consulado do Congo e do Acnur, a agência da ONU para refugiados.

“Nada do que a gente vai fazer vai trazer o Moïse de volta, mas a gente acredita que esse espaço vai servir para relembrar a memória do Moïse e para marcar esse acontecimento para que nunca mais aconteça”, disse Joana Lopes, representante da Acnur.

“Além de alguma maneira acolher e dar um alento para essa família do Moïse nós queremos que esse ato aqui signifique sim um gesto político para dizer que nós não vamos tolerar nessa cidade nenhum gesto de racismo, preconceito, xenofobia e intolerância”, disse o prefeito Eduardo Paes.

“Tinha um monte de sujeitos argumentando que o que aconteceu com o Moïse foi simplesmente um conflito, uma briga de rua. Não foi. Se ele fosse branco, carioca, não teria acontecido com ele o que aconteceu com ele aqui”, acrescentou.

Moïse foi morto no dia 24 de janeiro durante um desentendimento no quiosque Tropicália. Três homens foram presos e são réus pelo crime. O corpo dele achado amarrado em uma escada.

Crédito: g1

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