Com o apoio da secretaria municipal de Cultura e Turismo, dezenas de artesãos de Rio Bonito estão sendo beneficiados pelo Programa de Fortalecimento do Artesanato Fluminense (PFAF), realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SECEC-RJ). Uma das etapas do programa foi realizada nesta terça-feira (25) no Centro Administrativo da prefeitura, na Praça Cruzeiro, com a presença do prefeito Leandro Peixe, do secretário de Cultura e Turismo, Janderson Muniz, e de artesãos do município
O programa vem trabalhando com os seguintes eixos: formação e capacitação do artesão, estruturação de pontos de comercialização, ativação cultural e pesquisa. O objetivo é fomentar o artesanato fluminense, com a realização de curso de capacitação dos artesãos em empreendedorismo e marketing, com aulas sobre Branding e Varejo, Marketing Digital, Excelência no atendimento, Gestão de Compras e Estoque, Gestão Financeira e Acesso ao Crédito para o Pequeno Empreendedor, e o mapeamento dos artistas e grupos artísticos da cidade.
“Esse projeto é muito importante pela capacidade de modificação das realidades das pessoas envolvidas, principalmente da economia local, com a criação de novos empregos na nossa região”, afirma o prefeito Leandro Peixe.
Feira e Eventos – O projeto vem mapeando as necessidades locais, ouvindo as demandas de artesãos para retomar as atividades abaladas pela pandemia. Também está acontecendo a capacitação, seja para o mercado digital, contribuindo na divulgação dos produtos, seja para a organização de feiras e eventos. A última etapa do programa consiste em produzir uma feira de economia criativa, fornecendo a estrutura de barracas, equipamentos de luz, som e um palco onde artistas locais se apresentarão.
Segundo o secretário de Cultura e Turismo, Janderson Muniz, a feira de artesanato, inaugurada há um ano, já têm sido alvo de políticas públicas municipais, especialmente por meio da parceria com a secretaria de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, mas agora o foco é diferente.
“Nos vemos aquele artesão que produz as suas peças não apenas como sustento, mas que faz desse processo de construção da atividade artesanal também uma atividade cultural, relacionada às nossas memórias, nossa ancestralidade. Isso que fortalece a economia criativa do nosso estado”, garante o secretário.