Luciano Mattos toma posse como procurador-geral do RJ após ser o 2º mais votado

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Tomou posse, na manhã de ontem, terça-feira (17), o procurador-geral de Justiçado Rio de Janeiro, Luciano Mattos. Ele foi osegundo mais votado na eleição feita pelo Ministério Público do Rio (MPRJ). O governador Cláudio Castro (PL) optou por reconduzi-lo ao cargo. Mattos tinha assumido o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) em janeiro de 2021. O procurador aceitou a nomeação, apesar de ter manifestado apoio a outra colega

A posse gerou uma crise interna no MP, pois o procurador aceitou a nomeação, apesar de ter manifestado apoio a outra colega e, até o último momento, promotores tentaram convencer Mattos a não assumir o cargo. No entanto, o PGJ assinou o termo de posse e está oficialmente reconduzido ao cargo que havia ocupado.

Até nesta segunda-feira (16), havia uma discórdia entre os membros do MP. Na última sexta-feira (14), a Associação do Ministério Público do Rio de Janeiro (Amperj) criou uma comissão para se reunir com Mattos. Esses representantes se encontraram com o procurador nesta segunda e pediram que ele desistisse da ideia de reassumir o cargo. Ele se recusou.

Durante a campanha, Mattos disse que iria apoiar o mais votado na eleição interna do MP. Entretanto, ele não cumpriu com a palavra.

São os próprios procuradores e promotores que escolhem os mais votados. Essa lista é enviada ao governador. Entretanto, não necessariamente, o chefe do executivo estadual precisa escolher o mais votado da lista tríplice.

Mattos não foi o mais votado entre seus pares na última eleição: ficou em segundo, com 437 votos (ou 41,69%), atrás de Leila Costa, que obteve 485 votos (46,27%). Terceira colocada, Somaine Cerruti terminou com 126 votos (12,02%).

Segundo a Amperj, a associação destacou que foi surpreendida com a decisão de Luciano Mattos em aceitar a recondução ao cargo. A Amperj disse também que vai fazer uma moção de repúdio. Além disso, informou que vai pedir Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça que avalie uma possível falta funcional por suposta falta de decorro cometida pelo PGJ.

Mattos afirma que há uma falsa narrativa de falta de compromisso e que o apoio ao mais votado não compreende uma ação de renúncia. O PGJ destaca também que a saída do cargo seria uma ruptura da normalidade do MP.

Crédito: Portal g1

 Foto: TV Globo/Reprodução

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