O amendoim é um show de versatilidade, mas não é só isso que o marca. Originário da Bolívia, o “minduim” — como é chamado carinhosamente por algumas pessoas — nasce debaixo da terra, é bem nutritivo, consegue enriquecer o solo e vai bem em pratos doces e salgados.
Tem gente que come amendoim no macarrão, no arroz e até como vitamina, misturando paçoca com leite. Todas essas curiosidades a reportagem descobriu em Jaboticabal, cidade do interior paulista e que foi eleita a “capital do Amendoim” em 2018.
Saiba mais sobre a cultura do grão
Plantio: é feito entre os meses de setembro e outubro, enquanto a colheita acontece uma vez por ano: em fevereiro e março. Os produtores revezam o plantio com a cultura da cana-de-açúcar; veja no vídeo acima o porquê de a combinação ter dado tão certo.
Colheita: o processo é todo mecanizado. Ainda no campo, uma primeira máquina puxa a planta da terra para “inverter” os amendoins. Eles ficam no sol por cerca de três dias antes de ir para o beneficiamento. Uma segunda máquina separa o amendoim da planta, fazendo, então, a colheita.
Beneficiamento: Após sair do campo, eles vão com casca e tudo para a cooperativa, a Coplana. Lá, eles podem ser transformados em amendoins torrados, sem pele e em pasta. Boa parte vai para o mercado externo, para ser consumido em snacks e chocolates, por exemplo.
Onde amendoim é paixão
Apesar do nome (que, bem, lembra uma fruta), Jaboticabal tem forte destaque na produção de amendoim. A cultura vai passando de geração em geração e tem até festival para comemorar esse potencial.
Crédito: g1.globo.com